Produção de rações no Brasil cresceu 4% em 2021 e deve subir mais 3,5% este ano, aponta Sindirações
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Entrevista com Ariovaldo Zani - CEO do Sindirações sobre o Balanço Ração Animal
Amparado pelas exportações de proteínas animais, o crescimento na produção de rações no Brasil em 2021 aumentou 3,9%, segundo dados divulgados pelo Sindirações. Este número engloba não apenas as rações destinadas às criações para produção de proteínas animais, mas também o setor pet. Segundo o CEO da entidade, Ariovaldo Zani, a perspectiva é que o aumento este ano, no panorama geral, seja de 3,5%, também suportado pelo comércio exterior.
"No ano passado, o que puxou este aumento foi a exportação de carne suína e de frango, e a China foi o grande motivador dessa elevação", explica a liderança.
![sindirações 2020 2021](https://cdn.noticiasagricolas.com.br/dbimagens/thumbs/800x2000/sindiracoes-2020-2021-SgmBU.jpeg)
Zani pontua ainda que o crescimento em 2021 foi um pouco abaixo do esperado devido à baixa demanda interna por proteínas animais devido ao cenário macroeconômico de desemprego e descapitalização de parte dos brasileiros.
Comparando os dados obtidos em 2021 para as principais proteínas animais (suína, bovina, frango de corte e ovos) com as perspectivas para 2022, há uma diferença principalmente olhando para o setor de avicultura.
Enquanto as rações para carne bovina e suína tiveram aumento proeminente em 2021, este crescimento deverá ser mais tímido em 2022. Já para a avicultura de corte e de postura, o percentual de ampliação na produção neste ano deve ser maior do que no anterior.
Segundo o CEO do Sindirações, isso se dá porque além das exportações de carne de frango aquecidas e mais pulverizadas para outros países, há taqmbém a demanda interna tanto para a carne da ave quanto para o ovo, que costumam ser produtos mais baratos e que se tornam a alternativa da população quando a possibilidade de compra de carne bovina diminui.
![sindirações 2021 2022](https://cdn.noticiasagricolas.com.br/dbimagens/thumbs/800x2000/sindiracoes-2021-2022-IUcsK.jpg)
Em relação aos custos de produção, Zani explica que não deve haver uma queda drástica, uma vez que há uma crise global de disponibilidade e preços das commodities. "Não acredito que deva faltar insumos, mas vai continuar sendo caro produzir rações".
Outro gargalo que deve permanecer globalmente e seguir afetando também o Brasil é a questão logística que, além de os fretes terem ficado mais caros, a disponibilidade de contêineres e linhas marítimas diminuiu.
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