B3 fecha a 4ªfeira com milho levemente desvalorizado

A quarta-feira (06) chega ao fim com os preços futuros do milho oscilando entre elevações e quedas ao longo do pregão na Bolsa Brasileira (B3) e encerrando as atividades contabilizando leves recuos.

O vencimento maio/22 foi cotado à R$ 87,82 com desvalorização de 0,77%, o julho/22 valeu R$ 87,79 com perda de 0,62%, o setembro/22 foi negociado por R$ 87,65 com queda de 0,51% e o novembro/22 teve valor de R$ 89,95 com baixa de 0,77%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado doméstico segue na calmaria, com os grandes compradores querendo aguardar a safrinha chegar.

“Está todo mundo de olho porque em 30 ou 40 dias vai ter milho sendo colhido na região de Lucas do Rio Verde no Mato Grosso e isso deixa os grandes consumidores em posição confortável, todo mundo esperando a chegada da safrinha”, diz.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também caiu neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou valorização em nenhuma das praças, mas percebeu desvalorizações em Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Brasília/DF, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS e Campinas/SP.

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a negociação de milho disponível na terça-feira seguia muito lenta e em algumas praças corretores não tinham nem referências de preços de compra. Segundo eles, a grande maioria dos compradores está abastecida”.

A análise diária da Agrifatto Consultoria acrescenta que, “a saca do cereal em Campinas/SP recua para próximo de R$90,00 sentindo a apatia dos compradores e necessidade de venda”.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também teve uma quarta-feira marcada pela volatilidade, com altos e baixos registrados ao longo dia para os preços internacionais do milho futuro, que fecharam o dia em campo negativo.

O vencimento maio/22 foi cotado à US$ 7,56 com desvalorização de 3,25 pontos, o julho/22 valeu US$ 7,47 com baixa de 1,25 pontos, o setembro/22 foi negociado por US$ 7,15 com queda de 1,75 pontos e o dezembro/22 teve valor de US$ 7,04 com perda de 1,75 pontos.

Esses índices representaram queda, com relação ao fechamento da última terça-feira (05), de 0,40% para o maio/22, de 0,13% para o julho/22, de 0,28% para o setembro/22 e de 0,28% para o dezembro/22.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho de Chicago caiu nesta quarta-feira, consolidando-se após dois dias de ganhos, com os comerciantes observando o clima e o plantio nos Estados Unidos.

A publicação destaca que, o clima nos EUA está em foco, já que o plantio de milho menos do que o esperado em meio ao aumento dos custos de fertilizantes deixa pouco espaço para problemas de produção no hemisfério norte.

“Você tem um balanço de milho potencialmente muito apertado para o próximo ano, se houver algum tipo de soluço”, disse Ted Seifried, vice-presidente do Zaner Group.