Até 2030, Petrobras reduzirá em 50% a captação de água doce
Nesta semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, o mundo se volta para a importância da preservação do recurso mais valioso do nosso planeta. Na Petrobras, essa é uma preocupação diária que se traduz em projetos próprios e em apoio voluntário a iniciativas que visam à racionalização do uso e a conservação deste recurso.
Em seu Plano Estratégico 2022-2026, a companhia reafirmou seus 10 Compromissos de Sustentabilidade, entre eles o de reduzir a captação de água doce nas operações em 50% até 2030, em relação a 2018, através da gestão de portfólio da companhia e de uma carteira de ações e projetos desenvolvida para este fim. Estas ações são focadas no reúso e complementadas por medidas de redução de perdas hídricas e de adoção de fontes alternativas de água, e juntas permitirão uma economia de água de cerca de 20 bilhões de litros por ano. Há vários anos, a Petrobras vem implementando projetos com o intuito de minimizar o uso e a captação de água para a operação e manutenção de suas unidades. Como resultado, em 2021 a empresa conseguiu reutilizar 69 bilhões de litros de água. Esse montante corresponde a 31,4% da demanda total de água doce utilizada pela empresa e representa uma economia anual de aproximadamente R$ 18,1 milhões nos custos de captação. O volume reutilizado seria o suficiente para abastecer, por exemplo, uma cidade de aproximadamente 1,6 milhão de habitantes por um ano.
Além disso, a Petrobras investiu em 2021 cerca de R$ 30 milhões em projetos de pesquisa & desenvolvimento relativos ao gerenciamento de recursos hídricos e efluentes, através de pesquisas internas e em parceria com oito instituições brasileiras (universidades e institutos tecnológicos). As linhas de pesquisa buscam otimizar os processos de tratamento de efluentes, além de viabilizar o avanço do reúso nas instalações em terra e a reinjeção de água produzida nas unidades offshore. Também está em curso a realização de estudos de avaliação de disponibilidade hídrica atual e futura, bem como de identificação de fontes alternativas de captação, em 16 bacias hidrográficas de onde 26 instalações da empresa captam ou recebem água.
Projetos ambientais preservam recursos hídricos e florestas
Além do investimento em projetos para aumentar o reúso e reduzir a captação de água doce em suas operações, a Petrobras apoia voluntariamente, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, projetos que colaboraram para a preservação da água por meio de ações para a recuperação de nascentes, mananciais e cursos d’água, a recomposição de matas ciliares e a gestão de bacias hidrográficas. Esses projetos fazem parte da linha de atuação Florestas, pois têm foco na restauração de florestas e áreas naturais, além de contribuir para a redução de gases de efeito estufa por meio do sequestro de carbono realizado pelas árvores.
Em 2021, foram apoiados 17 projetos, que atuaram na recuperação ou conservação direta de mais de 175 mil hectares de florestas e áreas naturais, além do fortalecimento de mais de 25 milhões de hectares de áreas protegidas, abrangendo cerca de 3% do território nacional nos biomas Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga e Cerrado. De 2013 até 2021, esses projetos registraram, como resultado acumulado, uma contribuição potencial estimada de cerca de 1,3 milhão de toneladas de CO2 equivalente em fixação de carbono e emissões evitadas. Além disso, geram benefícios sociais e ambientais como a conservação da biodiversidade, a capacitação de comunidades, a geração de renda pelo suporte às cadeias produtivas locais, a segurança alimentar, o desenvolvimento de inventários florestais e a constituição de base de dados.
Em 2022, quatro novos projetos com atuação em manguezais e bacias hidrográficas importantes para as operações da empresa serão adicionados à carteira, totalizando 21 iniciativas, que receberão investimento de aproximadamente R$ 69 milhões até 2025. Além disso, por meio de uma parceria no projeto Floresta Viva, a Petrobras e o BNDES investirão R$ 50 milhões cada, nos próximos cinco anos, em projetos de restauração florestal de espécies nativas, que devem estar alinhados a padrões de certificação internacional para possível certificação de carbono. O primeiro edital para seleção dos projetos será lançado ainda em 2022.
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