Frango inteiro fechou 1º bimestre de 2022 com decréscimo anual no volume embarcado
Próximo das 700 mil toneladas, o volume de carne de frango exportado pelo Brasil no primeiro bimestre de 2022 registrou aumento anual ligeiramente superior a 12%, correspondendo ao melhor resultado da história do setor para esse bimestre.
Porém, entre os quatro principais itens que o setor exporta, apenas três deles contribuíram para esse aumento. Pois o frango inteiro permaneceu com resultado negativo em relação a idêntico período anterior, fechando o bimestre com queda de 3% no volume embarcado.
Mas também foi só. Pois o preço médio registrado valorizou-se 11% e, com isso, o frango inteiro reverteu a queda no volume com a obtenção de uma receita cambial quase 8% superior à registrada nos dois primeiros meses de 2021.
Mas o melhor desempenho, como há tempos, permanece com os cortes de frango, cujo volume – já próximo das 500 mil toneladas (um recorde para esse período) – aumentou mais de 16% e foi acompanhado de um incremento de 19,35% no preço médio. Disso redundou uma receita cambial quase 40% superior à de um ano atrás e que, a exemplo do volume, também representa novo recorde.
Industrializados e carne de frango salgada tiveram ligeiro aumento de participação no tocante ao volume exportado. Mas, neste quesito, responderam por apenas 7% do total. Mesmo assim continuam se destacando pelos incrementos no volume embarcado (+28,52% e +41,97%, respectivamente) e no preço médio (+12,66% os industrializados; +39,54% a carne salgada). Com isso geraram, juntos, receita cambial 36,37% maior que a do bimestre janeiro-fevereiro de 2021 e que, por sua vez, representou 10,8% da receita total das exportações de carne de frango do período.
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