Força volta para os futuros do milho nas Bolsas desta quinta-feira
A quinta-feira (10) começa com os preços futuros do milho ainda operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações permaneceram com altas e baixas, mas ao contrário de ontem, a primeira posição caia enquanto as demais subiam por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 101,70 com queda de 0,20%, o maio/22 valia R$ 103,38 com alta de 0,76%, o julho/22 era negociado por R$ 97,58 com ganho de 0,86% e o setembro/22 tinha valor de R$ 97,50 com elevação de 0,81%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os portos brasileiros estão pagando ao redor dos R$ 105,00 ou R$ 107,00 a saca para novos negócios de exportação, o que já é menos do que os R$ 112,00 registrados na semana anterior.
“Negociou muito milho de exportação na semana passada e agora começou a perder ritmo. Além disso, a safrinha vai bem em todas as regiões com chuvas”, diz Brandalizze.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força e começa a quinta-feira recuperando as movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações retornavam aos patamares acima dos US$ 7,40 o bushel por volta das 09h08 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 7,47 com elevação de 12,50 pontos, o maio/22 valia US$ 7,47 com valorização de 14,00 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 7,21 com ganho de 13,50 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 6,71 com alta de 9,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, a menor produção na América do Sul e as expectativas de forte demanda por insumos norte-americanos sustentaram os preços da soja e do milho.
“Os preços nos futuros caíram desde quarta-feira, mas não vemos nenhum impacto no mercado físico. Os preços nos EUA, Austrália e Europa estão muito altos e isso está desencorajando os compradores”, disse um trader de Cingapura.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também elevou suas perspectivas para as exportações de milho dos EUA, já que a invasão da Ucrânia pela Rússia interrompeu os embarques do principal fornecedor global.
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