Soja acompanha baixas intensas do óleo e opera em queda na Bolsa de Chicago nesta 6ª feira
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem voláteis e voltaram a recuar na manhã desta sexta-feira (4) na Bolsa de Chicago. Assim, por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 1,50 a 8 pontos nos principais vencimentos, com o maio valendo US$ 16,63 e o julho, US$ 16,31 por bushel.
Os reflexos da guerra continuam sendo sentidos pelo mercado da soja, porém menos do que pelos de milho e trigo, os quais continuam subindo e, no caso do trigo, renovando suas máximas. Para o trigo, a sexta é mais um dia de limite de alta e o contrato spot testando patamares acima dos US$ 13,00 por bushel.
Ao lado do conflito, o mercado acompanha a conclusão da safra da América do Sul, as perspectivas para o início da safra 2022/23 dos EUA e o comportamento da demanda, principalmente chinesa.
"A China comprou forte nos EUA essa semana, um total de 25 a 32 navios entre safra nova e velha. As margens no spot estão boas, cenário bem diferente para as margens futuras. A estratégia é comprar soja quase spot e com tempo de trânsito curto", explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Além disso, há atenção ainda ao movimento dos fundos e de que formam eles seguirão se manofestando frente aos recentes acontecimentos e às notícias que ainda virão.
Entre os derivados de soja, atenção ao óleo, que cede mais de 2% em Chicago hoje e ajuda a pressionar as cotações do grão. O farelo, em contrapartida, sobe mais de 1,5%.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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