Membros da AIE concordam em liberar 60 milhões de barris de petróleo após invasão da Ucrânia
Os Estados membros da Agência Internacional de Energia (AIE) concordaram nesta terça-feira em liberar 60 milhões de barris de reservas de petróleo, disse o ministro da Indústria do Japão, conforme os EUA e seus aliados tentam conter o preço do combustível que dispara após a invasão da Rússia à Ucrânia.
Metade do volume virá dos EUA, disse Koichi Hagiuda a repórteres, após uma reunião ministerial extraordinária dos 31 membros da agência, que representa principalmente nações industrializadas.
“Concordamos que a AIE como um todo fará uma liberação coordenada de 60 milhões de barris no total”, afirmou Hagiuda a repórteres.
O mercado de óleo não se abalou com a notícia, com o petróleo Brent LCoc1 subindo para 106 dólares o barril --valor mais alto desde 2014.
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Os preços têm aumentado à medida que alguns compradores evitam barris russos, após aliados do Ocidente aplicarem sanções contra Moscou, enquanto o fornecimento no mundo todo ficou mais apertado diante da alta da demanda, com a produção sofrendo para acompanhar.
Problemas na Rússia, um dos maiores produtores de petróleo do mundo que exporta entre 4 e 5 milhões de barris por dia, pode fazer os preços ficarem ainda maiores.
A secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, presidiu a reunião da AIE, que já coordenou três liberações emergencias de estoque de petróleo no passado.
Fundada em 1974 como órgão fiscalizador da energia e com sede em Paris, a AIE define como um de seus principais papéis ajudar a "coordenar uma resposta coletiva a grandes interrupções no fornecimento de petróleo".
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