Depois de atingir a máxima dos últimos 10 anos, café abre com ajustes técnicos em Nova York
Após atingir a máxima de 10 anos na Bolsa de Nova York, o mercado futuro do café arábica opera com ajustes técnico para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado realiza ajustes e ainda tem suporte na queda dos estoques certificados da ICE. A preocupação com a oferta global segue no radar do mercado considerando que além do Brasil outras origens produtoras enfrentam problemas na produção.
"É grande a preocupação com a queda na produção brasileira e mundial de café em 2021 e neste ano. Os entraves logísticos globais tornam o quadro ainda mais complicado. Os estoques baixos em todo o mundo, a forte alta dos insumos e as incertezas climáticas que se repetem em todos os países produtores de café, assustam e preocupam os cafeicultores", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 08h41 (horário de Brasília), março/22 tinha queda de 5 pontos, negociado por 258,30 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 5 pontos, cotado por 258,40 cents/lbp, julho/22 teve recuo de 5 pontos, valendo 257 cents/lbp e setembro/22 tinha queda de 35 pontos, valendo 255 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também abriu com ajustes nos preços. Março/22 tinha queda de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 2259, maio/22 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 2246, julho/22 tinha baixa de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 2231 e setembro/22 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 2222.
Segundo dados do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país exportou um total de 3,226 milhões de sacas de 60 kg em janeiro deste ano, volume que implica queda de 11,8% em relação às 3,659 milhões de sacas registradas no mesmo período do ano passado.
Em receita cambial, entretanto, o primeiro mês deste ano apresenta crescimento de 47,5% ante idêntico intervalo de 2021, alcançando US$ 700,1 milhões, o maior valor da história para janeiro.
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