Preços do petróleo ficam quase estáveis apesar de especulações sobre aumento de oferta da Opep+

Publicado em 01/02/2022 18:09

Logotipo Reuters

Por Laura Sanicola

(Reuters) - Os preços do petróleo fecharam próximos da estabilidade nesta terça-feira, com as tensões geopolíticas e a oferta global apertada apoiando o mercado, mesmo com algumas especulações de que a Opep+ poderia aumentar a oferta mais do que o esperado.

Espera-se que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, conhecidos como Opep+, decidam em uma reunião mensal na quarta-feira continuar elevando gradualmente a produção.

Mas o Goldman Sachs disse que há uma chance de que o rali do mercado de petróleo leve a um aumento mais rápido.

Na sexta-feira, os contratos de referência de petróleo atingiram seus preços mais altos desde outubro de 2014, com o Brent tocando 91,70 dólares, e o petróleo dos EUA, 88,84 dólares. Ambos os contratos ganharam cerca de 17% em janeiro devido à escassez de oferta e a tensões políticas no Oriente Médio e entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia.

Ainda assim, fontes disseram que uma reunião do painel técnico da Opep+ nesta terça-feira não discutiu um aumento de mais do que os 400.000 barris por dia esperados a partir de março.

A Opep não cumpriu seu prometido aumento de produção em janeiro, segundo uma pesquisa da Reuters, e outros analistas esperavam que o rali persistisse. [OPEP/O]

"Os sauditas provavelmente evitarão grandes ajustes, pois se mostraram hábeis nos últimos anos em trilhar uma linha tênue ao manobrar os preços globais em sua direção preferida", disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates LLC em Galena, Illinois.

O petróleo Brent caiu 0,10 dólar, ou 0,1%, a 89,16 dólares o barril, enquanto o petróleo nos EUA (WTI) subiu 0,05 dólar, para 88,20 dólares o barril.

(Reportagem adicional de Alex Lawler, Noah Browning, Yuka Obayashi e Gavin Maguire)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário