Milho fica estável na B3 nesta 5ªfeira com foco dos produtores na colheita da soja
A quinta-feira (27) chega ao final com os preços futuros do milho se mantendo próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3) ao longo de todo o pregão, com movimentações registradas em campo misto.
O vencimento março/22 foi cotado à R$ 100,40 com valorização de 0,90%, o maio/22 valeu R$ 98,30 com ganho de 0,72% o julho/22 foi negociado por R$ 92,00 com alta de 0,52% e o setembro/22 teve valor de R$ 90,65 com elevação de 0,10%.
Para a Safras & Mercado, com o foco dos produtores na colheita da soja, o cenário de limitação de oferta de milho no cenário doméstico prossegue nesta quinta-feira, o que deve travar a comercialização no Brasil.
A consultoria relata ainda que, o mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados nesta quarta-feira. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, os preços continuam bastante firmes na Região Sul, com oferta curta, o que mantém as bases próximas da linha de 100 reais a saca. Já no Sudeste, a semana vai sendo de comercialização lenta e de preços estáveis
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou movimentações de altas e baixas ao longo deste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações em Luís Eduardo Magalhães/BA, Oeste da Bahia e Campinas/SP. Já as valorizações apareceram em Jataí/GO, Rio Verde/Go e Dourados/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “a retração das pontas negociadoras mantém a saca em Campinas/SP nos níveis de R$ 98,00/sc”.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro tiveram uma quinta-feira negativa na Bolsa de Chicago (CBOT) após acumularem quatro dias seguidos de elevações.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 6,25 com perda de 1,75 pontos, o maio/22 valeu US$ 6,23 com queda de 2,00 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 6,16 com baixa de 3,25 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,79 com desvalorização de 6,00 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (26), de 0,32% para o março/22, de 0,32% para o maio/22, de 0,48% para o julho/22 e de 1,03% para o setembro/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho foram negociados em alta e em baixa durante a sessão, sofrendo influências da valorização da soja e da desvalorização do trigo.
“Você tem um cabo de guerra acontecendo entre a soja e o trigo, e o milho está no meio. A soja está subindo com base em preocupações com a produção, o que pode significar mais exportações para os Estados Unidos. Hoje também é um grande dia de declaração para o dólar e isso coloca muita pressão sobre o trigo, que por sua vez mantém o milho em baixa”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de agricultura do Zaner Group.
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