Soja intensifica baixas em Chicago e olha para mapas de clima melhor esperado para AMS

Publicado em 24/01/2022 12:11

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O mercado da soja continua operando no vermelho na Bolsa de Chicago, mas aprofunda suas baixas no início da tarde desta segunda-feira (24). Por volta de 12h (horário de Brasília), as cotações cediam de 19,25 a 21,25 pontos, levando o maio a US$ 14,03 e o julho a US$ 14,06 por bushel. 

"Os mapas estão mostrando clima mais benéfico a partir do dia 28 para a América do Sul, trazendo mais pressão sobre as cotações na CBOT. Para o Sul, mais chuvas e menos para a região central. A colheita está avançando bem", explica o time da Agrinvest Commodities. 

Além disso, durante o final de semana as chuvas foram boas na Argentina e também ajudam na pressão. As precipitações  foram importantes, expressivas e chegaram a regiões importantes de produção de grãos na Argentina. 

"As chuvas do final de semana chegaram cobrindo as províncias produtoras, como Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba, o que certamente estabilizará as perdas agrícolas da soja e do milho, que depois de dois meses registraram tempo seco e altas temperaturas com perdas acentuadas. Vê-se agora a possibilidade de uma recuperação parcial, principalmente para soja", diz Ginaldo Sousa, diretor do Grupo Labhoro.

Já no Sul do Brasil, as temperaturas seguiram muito elevadas durante todo o final de semana, passando dos 40ºC no Rio Grande do Sul, além da manutenção do tempo seco. No Paraguai, o cenário é semelhante. 

Entretanto, segundo analistas e consultores, o mercado busca essa consolidação na casa dos US$ 14,00, principalmente diante da quebra da safra 2021/22 da América do Sul, bem como as condições climáticas que são registradas por aqui.

"O ponto principal é o tamanho da quebra de safra, o que colocará muita pressão sobre a safra americana. Por enquanto, as estimativas de produção no Brasil giram entre 131 e 137 milhões de toneladas. O fator de divisão será a safra gaúcha e se as chbuvas previstas para os próximos 15 dias poderiam trazer recuperação", explica a Agrinvest. 

Entre os derivados, o dia também  é de baixa. Perto de 12h10 (Brasília), os futuros do óleo de soja cedem mais de 1,6% - acompanhando as baixas fortes do petróleo - enquanto o farelo cede 0,6%. 

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2 comentários

  • Renato Santi Locatelli Alvorada do Sul - PR

    Ah tá. A soja em quase sua totalidade já encerrou ou está prestes a encerrar o período crucial de reprodução. A safra já era não tem mais volta se começar a chover vai ajudar o milho que vem aí. Não caia nessa, vai faltar soja , vai faltar milho e quem quiser comprar vai ter que pagar ágil e não querer acabar de matar o produtor. Que por sinal está as vésperas de morrer. Aí sim a coisa vai ficar feia.

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Não vendam soja por menos de 200 reais. As esmagadoras do sul do país terão que trazer soja do MT para funcionar. Façam as contas quanto vai chegar aqui. Valorizem o pouco que colherem. Lembrem do Ary Toledo: a mer...não vai ser suficiente para todo mundo.

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    • Leodir Vicente Sbaraine Terra Roxa - PR

      Alguém sabe me dizer quanto custa o frete da região de Sinop, Sorriso até o Sul do Brasil , o preço cobrado por toneladas...

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  • elias araujo rocha filho Iporá - GO

    Baixa só se for em Chicago. Comentário comprado pelos grandes compradores!

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