Soja inicia semana testando leves baixas em Chicago nesta 2ª após fim de semana de chuvas na Argentina
A semana começa com o mercado da soja testando leves baixas na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (24), por volta de 7h34 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 2,75 a 6 pontos nos vencimentos mais negociados, levando o maio a US$ 14,20 e o julho a US$ 14,21 por bushel. Segundo analistas e consultores, o mercado busca essa consolidação na casa dos US$ 14,00, principalmente diante da quebra da safra 2021/22 da América do Sul, bem como as condições climáticas que são registradas por aqui.
"O clima da América do Sul continua sendo o foco principal dos players, seguido das tensões geopolíticas que envolvem Rússia e Ucrânia, as quais levam o mundo a temer uma invasão russa, que certamente causará estragos e preocupações para toda a humanidade", explica Ginaldo Sousa, diretor do Grupo Labhoro.
E durante o final de semana, segundo apurou a consultoria, boas chuvas foram importantes, expressivas e chegaram a regiões importantes de produção de grãos na Argentina.
"As chuvas do final de semana chegaram cobrindo as províncias produtoras, como Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba, o que certamente estabilizará as perdas agrícolas da soja e do milho, que depois de dois meses registraram tempo seco e altas temperaturas com perdas acentuadas. Vê-se agora a possibilidade de uma recuperação parcial, principalmente para soja", diz Sousa.
Já no Sul do Brasil, as temperaturas seguiram muito elevadas durante todo o final de semana, passando dos 40ºC no Rio Grande do Sul, além da manutenção do tempo seco. No Paraguai, o cenário é semelhante.
No mercado de derivados, o farelo opera com estabilidade na CBOT, mas do lado negativo da tabela - também refletindo as condições melhores de chuvas na Argentina - maior produtora e exportadora do derivado - e o óleo recua mais de 1%, acompanhando as baixas do petróleo.
Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:
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