Café tem mais um dia de altas com suporte na redução dos estoques nos Estados Unidos
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quarta-feira (19) para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os contratos encerram o dia com avanço de 2,02% no exterior.
Março/22 teve alta de 485 pontos, negociado por 224,45 cents/lbp, maio/22 teve alta de 496 pontos, valendo 244,45 cents/lbp, julho/22 teve alta de 490 pontos, valendo 243,40 cents/lbp e setembro/22 subiu 475 pontos, negociado por 242,25 cents/lbp.
Em Londres, o dia também foi de valorização com o conilon registrando avanço de 1,37% nesta quarta-feira (19). Março/22 teve alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 2225, maio/22 teve valorização de US$ 27 por tonelada, cotado por US$ 2191, julho/22 teve alta de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 2181 e setembro/22 teve alta de US$ 27 por tonelada, negociado por US$ 2179.
Segundo análise do site internacional Barchart, o mercado teve suporte na queda dos estoques divulgada ontem pela Green Coffe Association (GCA). A quantidade de café verde armazenado nos portos dos Estados Unidos caiu 10.029 sacas de 60 kg até o fim de dezembro, para 5,83 milhões de sacas, a quarta redução mensal consecutiva e o menor patamar desde junho.
"A redução era esperada uma vez que os torrefadores de todo o mundo estão dependendo mais de estoques locais, pois lidam com dificuldades de envio e atrasos para trazer mais produtos dos países produtores", destacou a agência de notícias Reuters.
De acordo com analista de mercado, Fernando Maximiliano da StoneX Brasil, os fundamentos continuam sólidos para valorização do café, até pelo menos o início da safra. Fatores como clima e logística devem continuam sendo suporte para os preços, mas a falta de transparência em relação ao número de produção deve manter a volatilidade no mercado nos próximos meses.
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A alta no café também foi impulsionada pela queda do dólar ante ao real neste pregão. O dólar encerrou o dia com queda de 1,64% e cotado por R$ 5,47 na venda. "O dólar era negociado em queda frente ao real nesta quarta-feira, com a moeda norte-americana pausando um rali no exterior, que foi impulsionado por apostas crescentes numa postura mais dura do banco central dos Estados Unidos no combate à inflação", destacou a agência de notícias Reuters.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e também teve alta em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 3,36% em Varginha/MG, negociado por R$ 1.540,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1,58%, negociado por R$ 1.542,00 e Franca/SP teve alta de 0,65%, negociado por R$ 1.540,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,95% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.565,00, Varginha/MG teve alta de 2,53%, valendo R$ 1.620,00 e Campos Gerais/MG teve valorização de 1,52%, valendo R$ 1.602,00.
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