Depois de alongar escalas pagando R$350 pela arroba, frigoríficos recuam valores ofertados mas não encontram interessados
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Entrevista com Douglas Coelho - Sócio da Radar Investimentos sobre o Mercado do Boi Gordo
Após os negócios com o boi gordo atingirem o patamar dos R$ 350,00/@ e as indústrias frigoríficas conseguirem ampliar as escalas de abate em até 5 dias úteis na média, o ritmo de comercialização perdeu força. Abastecidos, frigoríficos tentaram imprimir preços menores à arroba, mas pecuaristas nem pararam para ouvir propostas abaixo dos R$340/@. Portanto, o volume de negócios que foi intenso no início da semana perde fôlego nessa reta final com os agentes mais cautelosos.
De acordo com o Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, os pecuaristas estão relutando em entregar os animais em valores mais baixos. “Com as chuvas dos últimos dias, as pastagens apresentam boa qualidade e dão suporte ao produtor que quer manter os animais no pasto, com exceção do Rio Grande do Sul e do Paraná”, relatou.
O consumo de carne bovina no mercado interno já começa dar sinais de enfraquecimento. “Diante da queda no consumo, é difícil as indústrias frigoríficas emplacarem novas altas nos preços da carne bovina. Por outro lado, o mercado segue atento ao desempenho da China nas compras de carne bovina brasileira”. Coelho destacou que o ritmo dos negócios pode enxugar oferta no mercado interno e limitar queda nas cotações diante de uma demanda mais fraca.
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PECUÁRIA E MERCADO - EDIÇÃO 13-06-2025