Qualidade das lavouras de milho cai na Argentina bem quando plantas estão entrando em seu período mais crítico, relata Bolsa de Buenos Aires
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 77,3% dos 7,3 milhões de hectares projetados já foram semeados no país, um avanço de 6,6 pontos percentuais na semana.
“Desde o nosso relatório anterior, a semeadura de mudas de milho concentrou-se no Oeste e no Norte da área agrícola nacional. As chuvas heterogêneas que vêm ocorrendo nas últimas semanas permitem que o avanço das máquinas continue parcialmente”, destaca a BCBA.
A publicação ainda destaca que, na zona Centro-Leste de Entre Ríos, as reservas de água ajustadas dos perfis causam uma diminuição nas expectativas de rendimento dos primeiros plantios do cereal. Na zona Centro-Norte de Santa Fé, a incorporação das pinturas tardias e da segunda ocupação transita pelo seu trecho final.
Em direção à província de Córdoba, a situação do cultivo é heterogênea, registrando-se as melhores fotos nos departamentos provinciais do leste e do sul. Nos Núcleos Norte e Sul, as últimas tabelas de atraso e segunda ocupação ainda não foram incorporadas, enquanto em paralelo os primeiros lotes passam pelo período crítico.

Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 40% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 39% como médias e 21% ruim. De acordo com as condições hídricas, 63% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas e 37% com regulares.
“Este cenário pode afetar o rendimento potencial da safra nas províncias de Santa Fé, Entre Ríos e Córdoba, onde o cereal passa pelo período de definição de rendimento. As chuvas são necessárias durante o mês de janeiro para amenizar o estresse hídrico dessas tabelas e para completar a incorporação dos lotes de milho ainda não semeados”, explicam os técnicos da BCBA.
No relatório da semana anterior, esses índices eram de 58% das lavouras boas ou excelentes, 34% médias e 8% ruins. Além de 79% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 21% com regulares ou secas.
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