Soja em Chicago vai em busca dos US$13/bushel e pega carona no clima seco da América do Sul

Publicado em 17/12/2021 17:49
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro
Brasil e Paraguai já tem perdas consolidadas , Argentina ainda aguarda novas chuvas

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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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Nesta sexta-feira (17), o mercado da soja voltou a ter ganhos na bolsa de Chicago e chegou a bater o patamar de US$ 13 por bushel, mas acabou finalizando o dia ligeramente abaixo desse valor. Os destaques ficam para os meses de maio e julho de 2022, em que os contratos fecharam, respectivamente, em US$ 12,93 e US$ 12,99.

A preocupação com as condições climáticas na América do Sul é um fator determinante para essas altas, já que perdas irreversíveis estão sendo contabilizadas em regiões produtoras do Brasil e do Paraguai. De acordo com Ginaldo de Souza, diretor geral do Grupo Labhoro, as perdas paraguaias  são espressiva, saindo de uma expectativa de cerca de 11 milhões de toneladas para 8,5 milhões de toneladas.

“Nossas equipes também percorreram diversas regiões do Paraná e lá as perdas já são concretas, indo de 15% a 20%. O estado estava projetando uma produção acima de 20 milhões de toneladas, mas hoje podemos dizer que 3 milhões de toneladas desse montante estão perdidos”, explicou o analista.

O Rio Grande do Sul também possui regiões problemáticas, principalmente no centro e no oeste do estado, que passam por estiagem e as perdas podem chegar a 20%. Sendo assim, as condições climáticas continuarão sendo acompanhadas atentamente pelo mercado. Apesar das condições problemáticas, Ginaldo de Sousa ressalta que a produção brasileira de soja ainda segue estimada em 142 milhões de toneladas, atingindo um novo recorde para o país.

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Por:
Aleksander Horta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Carlos Massayuki Sekine Ubiratã - PR

    Por aqui não temos uma chuva significativa desde 31 de outubro.

    São 48 dias com apenas 28 mm de precipitação e um calor escaldante com máximas de 34 a 37 graus. Pra quem planta soja nem preciso descrever a situação das lavouras.

    A condição da soja me lembra o ano de 2018/2019 quando as lavouras vinham bem até o início de novembro. Daí pra frente uma estiagem com temperaturas muito altas literalmente matou as lavouras de soja. Muita gente começou a colheita ainda em dezembro com produtividades muito baixas e qualidade de grãos muito ruim (miúdos e esverdeados).

    Neste ano ainda não chegamos a esse ponto, porém se a previsão estiver certa, nos próximos 15 dias há a possibilidade da situação se repetir.

    Que Deus tenha misericórdia de nós.

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    • leandro carlos amaral Itambé - PR

      Antes do plantio da soja, com os custos de adubo nas alturas, fiz um comentário.....não irei adubar a soja esse ano vou fazer uma boa inoculação e seja o que Deus quiser......foi o que fiz ao invés de comprar adubo para a soja comprei adubo para o milho safrinha , já tô com o adubo no barracão..com essa seca se tivesse adubado não sei se teria resultado pois na nossa região com mais 10 dias de sol acho que nem colheita dá

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