Com queda nos preços das proteínas alternativas, escoamento da carne bovina segue lento no atacado
O escoamento da carne bovina no mercado atacadista continua a queda dos preços da carne de frango e da carne suína, que fazem com que a carne bovina acabe perdendo competitividade. O escoamento segue lento com a descapitalização da população brasileira, na qual o pagamento dos salários e décimo terceiro não foi suficiente para melhorar as vendas, conforme apontou a Agrifatto em seu relatório diário.
O levantamento da Agrifatto ainda reportou que a carcaça casada bovina encerrou a última sexta-feira (10) cotada em R$ 18,50/kg, mas tem uma leve expectativa de melhora nas vendas diante das festividades de final de ano que se aproximam.
O boletim da Radar Investimentos apontou que as vendas dos cortes grill e das peças de traseiro têm surpreendido positivamente desde o final de novembro e início de janeiro. Por outro lado, o escoamento do dianteiro e da ponta de agulha está mais travado.
A Safras & Mercados destacou que a cotação do quarto traseiro ainda é precificado a R$ 22,25/kg, quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,50/kg, na qual teve queda de R$ 0,75. Ponta de agulha foi precificada a R$ 13,80/kg com queda de R$ 1,20.
No fechamento da última sexta-feira (10), o aplicativo da Agrobrazil reportou que o boi casado em São Paulo permaneceu estável no comparativo diário e ficou cotado ao redor de R$ 18,40/kg. Já a vaca casada em São Paulo está precificada em R$ 17,40/kg e teve um recuo de 0,50/kg, frente ao levantamento desta quinta-feira(09).
O Instituto de Economia Agrícola (IEA) informou que a maioria dos cortes de carne bovina seguem com o escoamento fraco. A cotação média do coxão duro na praça paulista está precificada a R$ 35,35/kg, enquanto a referência do contrafilé está cotado a R$ 37,95/kg e do acém está ao redor de R$ 28,45/kg.
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