Milho se move pouco na B3 nesta 6ªfeira e fica em campo misto no acumulado semanal
A sexta-feira (10) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações restritas, próximas à estabilidade e em campo misto na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 93,00 com perda de 0,23%, o março/22 valeu R$ 95,12 com alta de 0,26%, o maio/22 foi negociado por R$ 89,40 com ganho de 0,61% e o julho/22 teve valor de R$ 84,50 com elevação de 0,02%.
No comparativo semanal, os contratos do cereal brasileira acumularam quedas de 0,37% para o janeiro/22 e de 0,29% para o julho/22, além de altas de 1,66% para o março/22 e de 0,81% para o maio/22, em relação ao fechamento da última sexta-feira (03).
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, essa sexta-feira foi de ritmo de negócios lentos no Brasil, com poucas comercializações, já que a partir da semana que vem, irá começar a ter dificuldades para achar caminhões para transportar.
“Os caminhoneiros começam a parar e voltar para casa neste final de ano e o frete some. Os poucos transportadores que ficam aumentam o valor de frete e assim não há muita negociação”, explica.
Brandalizze classifica essa como uma semana de calmaria, com preços na faixa dos R$ 90,00 junto as indústrias do Sul e Sudeste e entre R$ 85,00 e R$ 87,00 nos portos para janeiro.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também se movimentaram pouco, mas tiveram mais quedas do que altas. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Palma Sola/SC. Já as desvalorizações apareceram em Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Brasília/DF e Eldorado/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “o preço do cereal recua para R$86,00/sc com a exportação sendo mandatória para os negócios de milho spot devido ao preço no porto sustentado por dólar e CBOT”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou o último dia da semana com os preços internacionais do milho futuro flutuando próximos da estabilidade, mas as cotações estiveram levemente mais baixas.
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,88 com estabilidade, o março/22 valeu US$ 5,90 com queda de 1,75 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,92 com perda de 1,25 pontos e o julho/22 teve valor de US$ 5,91 com baixa de 0,75 pontos.
Esses índices representaram recuos, com relação ao fechamento da última quinta-feira (09), de 0,17% para o março/22 e para o maio/22, além de estabilidade para o dezembro/21 e para o julho/22.
No comparativo semanal, os contratos do cereal norte-americano acumularam elevações de 0,34% para o dezembro/21, de 1,03% para o março/22, de 1,02% para o maio/22 e de 1,03% para o julho/22, em relação ao fechamento da última sexta-feira (03).
Segundo informações da Agência Reuters, o milho foi mais fraco nesta sexta-feira devido a um comportamento técnico no mercado de Chicago.
“O contrato, que havia subido nos três pregões anteriores, caiu depois de atingir a resistência na extremidade alta de sua faixa, um nível que não era ultrapassado desde 1º de novembro”, aponta Mark Weinraub da Reuters Chicago.
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