Exportações de carne suína desaceleram em novembro, com a China menos presente no mercado
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta quarta-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada encerraram o mês de novembro com desempenho aquém do resgitrado no mesmo mês do ano passado.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a finalização deste mês mostra a China menos ativa no mercado, com a suinocultura local recuperando os preços da proteína, mais estoques estatais formados e financiamentos mais atrativos para os produtores investirem na produção.
"Essa nova cota oferecida pela Rússia para importar carne suína brasileira vai ajudar um pouco a ir preenchendo essa lacuna que a China está deixando aos poucos", disse.
Para Douglas Coelho, sócio da Radar Investimentos, a diminuição das exportações tem relação com os altos custos de produção na atividade no Brasil. "Essa pressão faz com que se produza menos e se exporte menos, consequentemente", pontuou.
A receita obtida com as exportações de carne suína durante o mês de novembro, US$ 158.490,42, representam 84,06% do montante obtido em todo novembro de 2020, que foi de US$ 188.541,236. No caso do volume embarcado, as 70.245,26 toneladas são 92,2% do total exportado em novembro do ano passado, quantia de 76.180,689 toneladas.
O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 8.341,601 quantia 11,51% menor do que novembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 14,4%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3.697,118, houve recuo de 2,94% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se retração de 14,14%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.256,243 em novembro, é 8,84% inferior ao praticado em novembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,3%.
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