Soja volta a cair forte em Chicago e óleo recua mais de 3% com pressão das incertezas trazidas pela ômicron
O mercado da soja na Bolsa de Chicago volta a recuar nesta manhã de terça-feira (30) e opera com baixas de dois dígitos nos principais contratos. Por volta de 8h (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam entre 11,25 e 11,75 pontos nos principais contratos, com o janeiro sendo cotado a US$ 12,30 e o maio a US$ 12,49 por bushel.
Segundo explicam analistas e consultores de mercado, parte da pressão vem das baixas do trigo - que hoje passam de 12 pontos e ontem foram de quase 20 no fechamento do pregão - mas também das perdas observadas em outros mercados.
Na manhã desta terça, as bolsas recuavam em todo mundo, os futuros do petróleo brent e WTI cediam mais de 2%, o gás natural recuava mais de 3%, enquanto o dólar index perdia 0,66%. As preocupações com a variante ômicron do coronavírus ainda gera muitas incertezas e, consequentemente, bastante volatilidade e aversão ao risco, levando os investidores a ajustarem agressivamente suas posições.
"O CEO da Moderna diz que as vacinas serão muito menos eficazes contra a ômicron, levando novamente os ativos de risco para um mergulho. O CEO também disse que, provavelmente, levará meses atgé o desenvolvimento de uma vacina em escala", explicam os analistas da Agrinvest Commodities.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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