Soja: Grão recupera parte das baixas em Chicago, enquanto óleo fecha 6ª com mais de 2% de queda

Publicado em 26/11/2021 17:31 e atualizado em 26/11/2021 18:29
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro
Mercado da soja em grão encontrou suporte no fechamento positivo do milho na CBOT e no quadro de oferta e demanda do trigo, como explicou analista. No Brasil, alta do dólar ajudou a neutralizar perdas em Chicago e preços seguem fortes, em patamares ainda remuneradores.

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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja

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A soja recuperou parte das baixas intensas registradas no pregão desta sexta-feira (26) de perdas generalizadas e fechou o dia recuando entre 13,50 e 14,25 pontos nos principais contratos. Assim, o vencimento janeiro terminou o dia com US$ 12,52 e o maio, US$ 12,72 por bushel. Durante a sessão, as perdas chegaram a marcar baixas de mais de 25 pontos, acompanhando a despencada de mais de 12% do petróleo. 

O óleo de soja terminou a sexta-feira perdendo quase 3% entre as posições mais negociadas. 

O dia foi marcado por uma forte aversão ao risco, com os investidores, em todos os mercados, temerosos frente às trinta novas variantes do coronavírus descobertas na África do Sul podendo trazer mais surtos da doença e consequências agressivas para a sociedade e a economia global. 

Até agora, pouco se sabe sobre a nova cepa, mas entre os pesquisadores já se destacam sua elevada taxa de transmissão, mutações rápidas e resistência às vacinas.

"O que sabemos é que há um número significativo de mutações, talvez o dobro do número de mutações que vimos na variante Delta", afirmou o secretário inglês de Saúde Sajid Javid à imprensa. "E isso pode indicar que ela pode ser mais transmissível e que as atuais vacinas que temos podem ser menos eficientes". 

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Ainda assim, a soja encontrou espaço para retomar parte destas baixas diante do fechamento positivo do milho, do cenário de oferta e demanda do trigo e do pouco espaço que o mercado tem para baixas muito agressivas diante do quadro atual de oferta e demanda de grãos e as perspectivas de custos muito elevados para a safra 2022/23. 

No Brasil, a alta do dólar - também consequência da aversão ao risco - ajudou a neutralizar as perdas em Chicago para a formação dos preços no Brasil, bem como os prêmios que ainda seguem positivos para a oleaginosa brasileira. 

Confira a íntegra da análise de Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro, no vídeo acima. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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