Citros/Cepea: Exportações parciais de limões e limas já superam o acumulado de 2020
A temporada de exportações de lima ácida tahiti está bastante positiva em volume, superando o recorde de 2020 antes mesmo da finalização do ano. De acordo com os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), o Brasil embarcou, de janeiro a outubro/2021, 126,4 mil toneladas de limões e limas, arrecadando US$ 108,1 milhões. Tanto em volume quanto em receita, o desempenho já supera em 6% o total enviado ao exterior no ano de 2020 (janeiro a dezembro).
No mês passado, especificamente, os embarques foram lentos, apresentando o menor volume mensal de todo o ano. Ainda assim, foi o melhor desempenho para outubro na série histórica da Secex, iniciada em 1997 – os envios totalizaram 8,2 mil toneladas, 35% acima do mesmo período do ano passado, que até então detinha a maior quantidade para o mês. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, os embarques mais limitados em outubro frente aos outros meses de 2021 foram motivados pela interrupção das exportações de algumas empresas, diante de cargas com cancro cítrico em setembro.
As exportações de tahiti devem retomar um ritmo mais acelerado nas próximas semanas, com o objetivo de atender à maior demanda europeia para os períodos de festas de final de ano. Porém, o desempenho dos embarques ainda vai depender dos preços do mercado interno – vale ressaltar que, na última semana, as cotações mais que dobraram devido à oferta limitada, devendo permanecer firmes pelo menos até o final de novembro.
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