Produção manufatureira dos EUA salta para máxima em 2 anos e meio em outubro

Publicado em 16/11/2021 13:03

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WASHINGTON (Reuters) - A produção nas fábricas dos Estados Unidos se recuperou mais do que o esperado em outubro, com a redução do impacto do furacão Ida e o aumento na produção de veículos, mas a manufatura continua sendo limitada pela escassez de matérias-primas e mão de obra.

A produção manufatureira subiu 1,2% no mês passado para seu patamar mais alto desde março de 2019, após ter recuado 0,7% em setembro, informou o Federal Reserve nesta terça-feira. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,7% na produção manufatureira.

A produção aumentou 4,5% em relação a outubro de 2020. A manufatura, que responde por 12% da economia norte-americana, está sendo sustentada por empresas desesperadas para repor seus estoques esgotados.

Mesmo com os gastos voltando para serviços conforme as infecções por coronavírus, impulsionadas pela variante Delta, diminuem, a demanda por bens continua forte.

A produção nas montadoras se recuperou 11,0% no mês passado, após ter recuado por dois meses consecutivos. Excluindo automóveis, a produção manufatureira cresceu 0,6% em outubro.

A produção de bens de consumo se recuperou 1,4%. Mas a produção de máquinário caiu 1,3% por causa de uma greve em andamento na companhia John Deere. O salto da produção manufatureira no mês passado, combinada com uma recuperação de 4,1% na mineração e aumento de 1,2% nos serviços públicos, impulsionou a produção industrial em 1,6%. Isso após queda de 1,3% em setembro.

A utilização da capacidade instalada no setor manufatureiro --uma medida de quanto as empresas estão utilizando seus recursos-- subiu 0,9 ponto percentual em outubro para 76,7%, o maior patamar desde janeiro de 2019. A utilização da capacidade do setor industrial aumentou de 75,2% em setembro para 76,4% em outubro, 3,2 pontos percentuais abaixo da média de 1972 a 2020.

Autoridades do Fed tendem a considerar as medidas de uso da capacidade para sinais de quanta "folga" resta na economia --até que ponto o crescimento tem espaço para ocorrer antes de se tornar inflacionário.

(Por Lucia Mutikani)

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Fonte:
Reuters

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