Fixações pelas usinas da safra nova de açúcar do BR somam 11 mi de t
As usinas brasileiras fixaram preços de 43,25% da exportação esperada da nova temporada 2022/23 de açúcar, ou 11 milhões de toneladas, de acordo com relatório divulgado pela consultoria Archer Consulting. Apesar de negociações aceleradas, em outubro de 2020, esse percentual estava em 45%.
Apenas em outubro, foram fixados preços de 1,2 milhão de t do adoçante, sobre 1,5 milhão de t do mês anterior. O preço médio ficou em R$ 2.488 a tonelada.
"O volume fixado não foi tão ruim se levarmos que no mês de outubro o volume de contratos negociados na Bolsa de NY foi o mais baixo desde dezembro de 2020: apenas 1,74 milhão de negócios, uma queda de 46% no volume se comparado com o mês anterior", destacou a Archer em nota para a imprensa.
Até o momento, o preço médio na próxima temporada está em 2.077 a tonelada posto no Porto de Santos, ou 16,21 centavos de dólar por libra-peso, sem considerar o prêmio de polarização.
O preço de comercialização do etanol hidratado está mais competitivo do que o açúcar, segundo a Archer, considerando indicador Cepea/Esalq em R$ 3,8918 o litro (sem impostos) na última semana, sobre um valor de referência viável de R$ 3,6391 para a mesma remuneração para as usinas ante o açúcar.
"Continuamos a sugerir que as usinas fixem preços em reais por tonelada ao longo da safra vinculando o volume fixado a uma compra de call (opção de compra) ou-of-the-money (opções fora-do-dinheiro) para aproveitar uma eventual alta dos preços em centavos de dólar por libra-peso", destaca.
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