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Comissão debate possível crise na produção de insumos para a próxima safra

Publicado em 18/10/2021 16:57

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta sexta-feira (22) para debater a "provável falta de defensivos agrícolas para a próxima safra". O debate será no plenário 6, às 9 horas.

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que propôs a realização da audiência, disse que recentes notícias dão conta de que o País sofrerá um “apagão” de insumos na próxima safra. "Mesmo que mais de 90% dos defensivos agrícolas já estejam vendidos ou provisionados para o próximo ciclo, as indústrias não descartam atraso ou mesmo o cancelamento dessas entregas por falta de matéria-prima chinesa", observou o deputado.

Falta de alimentos
Ainda segundo Jerônimo Goergen, dados recentes de importação desses produtos apontam uma redução de 40% do mesmo volume importado no ano anterior. "Com a escassez de ofertas, os preços dos produtos têm triplicado, onerando ainda mais os produtores rurais, o que pode afetar diretamente a produção de alimentos", alertou.

Foram convidados para a audiência, entre outros, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama); da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

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Fonte:
Agência Câmara

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1 comentário

  • Gilberto Rossetto Brianorte - MT

    Passou da hora do Brasil investir em fábricas de quimicos e fertilizantes para agricultura. Inadmissível um país que quer ser o celeiro do mundo importar quase todos os defensivos e fertilizantes. Aprosoja, CNA, Sindicatos dos produtores, etc. já passou da hora de levantar essa questão.

    2
    • egidio balarotti astorga - PR

      INSUMOS AGRÍCOLAS: Cabe a quem de direito nos informar: Quais deles podem ser produzidos no Brasil ?

      1
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Atendi a sua "ordem" ... Basta ir no Google e digitar FALTA DE FERTILIZANTES ... Ocorre que você pesquisou no site ... https://www.cut.org.br/noticias/culpado-pela-falta-de-fertilizantes-e-bolsonaro-que-fechou-3-fabricas-no-pais-21c1

      A fonte é a CUT ... & ... Não poderia ser diferente !!! ...

      Veja o que está escrito num parágrafo ...

      "Ele fechou a Fafen [Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados] no Paraná, não concluiu a fábrica do Mato Grosso do Sul e paralisou atividades em outras duas fábricas, uma em Sergipe e outra na Bahia, para depois arrendá-las".

      GRANDE PESQUISA ... GRANDE CONCLUSÃO !!! CUT ... CUT ... CUT ...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Agora veja a "verdade" da fábrica de fertilizantes nitrogenados de Três Lagoas- MS ... A fábrica começou a construção em 2011 e paralisou as obras em 2014 ... ... Fica a pergunta: NO GOVERNO DE QUEM ?

      Planejada para contribuir com a redução da importação de fertilizantes, a UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), da Petrobras, em Três Lagoas, vai completar sete anos parada. Projetada para produzir 3.600 toneladas/ dia de ureia e 2.200 t/dia de amônia, UFN 3 teria um papel importante para o país se estivesse em funcionamento, principalmente neste momento em que a China enfrenta uma crise hídrica, tendo que reduzir a exportação de fertilizantes, produto muito utilizado na agricultura no Brasil, que deve sofrer fortes impactos diante da situação em que o país asiático vem enfrentando.

      O alerta foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que o Brasil poderá sofrer com desabastecimento em 2022 devido à falta de fertilizantes causada pela diminuição da fabricação chinesa. "Vou avisar um ano antes. Por questão de crise energética, a China começa a produzir menos fertilizantes. Já aumentou de preço, vai aumentar mais e vai faltar. A cada cinco pratos de comida no mundo, um sai do Brasil. Vamos ter problemas de abastecimento no ano que vem", disse Bolsonaro.

      Bolsonaro, no entanto, disse que o governo federal prepara um plano emergencial voltado à produção de fertilizantes, a ser apresentado ainda em outubro.

      A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já declarou por diversas vezes que a UFN 3 será importante para reduzir a importação de ureia, e que esse produto é importante para várias culturas. Atualmente, o Brasil importa 70% de ureia, se a UFN 3 estivesse produzindo, o país teria certa instabilidade.

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      Para Mato Grosso do Sul, além de o Estado poder consumir os fertilizantes, ainda arrecadará com a importação do gás natural.

      Venda da UFN 3 não avança

      A Petrobras colocou a UFN 3 à venda em setembro de 2017. Depois de alguns contratempos, com questionamentos do Tribunal de Contas e do Supremo Tribunal Federal, o processo de venda sofreu algumas paralisações e foi retomado em fevereiro do ano passado.

      A previsão era de que até o final do ano passado, a estatal concluísse o processo de venda, e assinasse o contrato com a empresa vencedora do certame. No entanto, não houve o interesse de nenhuma empresa em adquirir a fábrica.

      A Acron Group, empresa com sede na Rússia, que manifestou desejo em comprar a unidade, comunicou que não tem mais o interesse na UFN3. Além disso, a Petrobras não recebeu nenhuma outra proposta. A estatal prorrogou o prazo do edital de venda até 28 de março para que as empresas entregassem suas propostas. A Petrobras, no entanto, não informou se houve nova proposta e nem comentou de como está atualmente o processo de venda da fábrica.

      De acordo com o edital de venda, o potencial comprador, deverá ter capital superior a US$ 600 milhões.

      As obras da UFN3 foram iniciadas em setembro de 2011, sendo interrompidas em dezembro de 2014, com avanço físico de 81% da conclusão. A paralisação ocorreu após a estatal romper o contrato com o Consórcio UFN 3, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Sinopec Brasil. ...

      O link da notícia é https://www.rcn67.com.br/jpnews/tres-lagoas/ufn-3-seria-solucao-para-a-falta-de-fertilizantes-no-pais/155228/

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    • GERALDO JOSE DO AMARAL GENTILE Ibaiti, Parana, Brasil - PR

      Quanto à FAFEN, fábrica de Araucária...ela dava prejuízo de R$ 500 milhões por ano, já que produzia Amônia e Uréia a partir de resíduos asfálticos que eram mais caros que a própria Uréia e Amônia fabricadas. As fábricas na Bahia e Sergipe roram arrendadas para a Unigel e estão produzindo normalmente.

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Figurões do Psol voltam a cuspir falácias?! O que escreveram dessa vez?! Vertigens espetaculares? Coisas de hitler e Hiroshima? Espero que tenham melhorado a capacidade intelectual política e macroeconômica. Será que isso é possível? Eu tenho uma esperança danada.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      ERA FELIZ E NAO SABIA,,,,,MAS AGORA ESTAMOS NA PANDEMIA------FINGE NAO SABER QUE ESTAMOS PARADOS HA UM ANO E MEIO

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