"Pretejô"! Novo relatório do USDA mostra que tem mais soja em estoque e em produção nos EUA ... mercado desaba. Façam hedge!
Crise energética provoca temores sobre inflação e recuperação econômica
PEQUIM (Reuters) - Autoridades de Pequim a Chennai buscavam reverter a enorme escassez de energia nesta terça-feira, provocando preocupações nos mercados de que o aumento dos custos da energia vai provocar inflação e prejudicar a recuperação econômica.
Os preços da energia saltaram para máximas recordes nas últimas semanas devido à escassez na Ásia, Europa e Estados Unidos, com a expectativa de que a crise energética na China dure até o fim do ano e afete o crescimento do país.
Nesta terça-feira, a China adotou a medida mais ousada na reforma de décadas do setor energético, afirmando que permitirá que fábricas que usam carvão repassem os altos custos de geração para alguns usuários finais através de preços de eletricidade direcionados pelo mercado.
Permitir que os preços sejam determinados pelo mercado deve encorajar geradores que registram prejuízos a aumentar a produção.
Os impactos dos problemas de oferta em energia e componentes de manufatura estão aparecendo em dados de Tóquio a Londres, ampliando o nervosismo em mercados globais e destacando a dificuldade em reduzir a dependência do mundo de combustíveis fósseis poluentes um mês antes de discussões globais sobre mudanças climáticas.
Casa Branca alerta que "haverá coisas que as pessoas não conseguirão" ter no Natal
WASHINGTON (Reuters) - Autoridades da Casa Branca, que lutam aliviar os gargalos globais de oferta que sufocam os portos, estradas e ferrovias dos Estados Unidos, alertaram os norte-americanos que eles podem enfrentar preços mais altos e algumas prateleiras vazias na temporada de Natal.
A crise de oferta, devido em parte à pandemia de Covid-19, não apenas ameaça afetar os gastos nos EUA em um momento crítico como também apresenta risco político para o presidente Joe Biden.
A Casa Branca tem tentando lidar com os gargalos de oferta, de carne a semicondutores, e formou uma força-tarefa em junho que se reúne semanalmente.
Os consumidores norte-americanos, que não estão acostumados com prateleiras vazias, talvez tenham que ser flexíveis e pacientes, disseram autoridades da Casa Branca.
"Haverá coisas que as pessoas não irão conseguir", disse à Reuters uma autoridade sênior, quando questionada sobre as compras de fim de ano.
"Ao mesmo tempo, muitas dessas coisas deverão ser possíveis de substituir por outras... não acho que exista um motivo real para pânico, mas todos sentimos a frustração e há uma certa necessidade de paciência para ajudar a passar por um período relativamente curto de tempo."
Casa Branca diz que governo dos EUA está focado em conter a inflação
WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos está focado em impedir que a inflação seja uma questão no futuro, afirmou nesta terça-feira a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
O aumento na demanda com a reabertura da economia dos EUA provocou um salto na inflação com gargalos persistentes de oferta devendo manter as altas de preços bem acima da meta de inflação média de 2% do Federal Reserve até o final do ano e em 2022.
Pedidos de demissão nos EUA atingem máxima recorde em agosto, contratações caem
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que deixaram voluntariamente seus empregos saltou para um recorde em agosto, enquanto as contratações tiveram a maior queda em oito meses, destacando as dificuldades que as empresas enfrentam para preencher milhões de vagas.
O relatório mensal Jolts do Departamento do Trabalho foi divulgado nesta terça-feira na esteira da notícia na sexta passada de que a economia criou o menor número de postos de trabalho em nove meses em setembro.
O relatório Jolts, que também mostrou mais de 10 milhões de vagas na economia, foi outro reflexo de uma economia que enfrenta escassez, o que está impulsionando a inflação e contendo o crescimento.
Os pedidos de demissão aumentaram em 242 mil em agosto, elevando o total a um recorde de 4,3 milhões. Muito provavelmente as pessoas estão deixando seus empregos por medo de contrair a Covid-19.
As contratações diminuíram em 439 mil, para 6,3 milhões.
Formuladores de política econômica precisam balancear apoio contínuo com análise de risco, diz FMI
WASHINGTON (Reuters) - Os formuladores de política em todo o mundo estão entrando em uma fase complicada da recuperação da pandemia e devem ter cuidado para prover apoio econômico contínuo sem promover a instabilidade nos mercados financeiros, alertou o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira.
Quase 20 meses após o início da pandemia global, muitos países, incluindo os Estados Unidos, estão agora pensando em como retirar o extraordinário estímulo dado à economia, um processo que por si só traz riscos de perturbar os mercados globais.
Em seu último Relatório de Estabilidade Financeira Global, o FMI exortou os formuladores de políticas a "agirem decisivamente" e mirarem apoio econômico contínuo adaptado às necessidades de seus países.
A ação imediata e a comunicação clara antes de quaisquer mudanças nas políticas serão essenciais para garantir que o apoio econômico chegue onde é necessário, sem encorajar a inflação ou aumentar a volatilidade, alertou o FMI.
"Os formuladores de políticas são confrontados com um balanço desafiador: manter o apoio de curto prazo para a economia global enquanto evitam consequências não intencionais e riscos de estabilidade financeira de médio prazo", afirmou o relatório.
O FMI sinalizou alguns "sinais de alerta" iniciais de instabilidade, apontando para o aumento da assunção de riscos financeiros e fragilidades entre instituições não bancárias, como fundos de seguro de vida.
Nas últimas semanas, os mercados foram perturbados por temores de um possível default da gigante imobiliária chinesa Evergrande, bem como pela alta dos preços da energia, que causou o colapso de algumas empresas do setor.
O FMI disse que os formuladores de políticas devem "urgentemente" abordar as fragilidades e os potenciais aumentos na volatilidade do mercado.
"Se não forem verificadas, essas vulnerabilidades podem evoluir para problemas estruturais, colocando em risco o crescimento de médio prazo e testando a resiliência do sistema financeiro global", afirmou o relatório.
FMI corta perspectiva para crescimento global em meio a problemas de oferta
WASHINGTON (Reuters) - Problemas persistentes na cadeia de oferta e pressões de preços estão restringindo a recuperação da economia global da pandemia de Covid-19, disse o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira, ao cortar as perspectivas de crescimento para os Estados Unidos e outras potências industriais.
Em seu relatório Perspectiva Econômica Global, o FMI cortou sua estimativa para o crescimento global em 2021 para 5,9% de 6,0% em julho, e manteve o cenário para 2022 em 4,9%.
"Essa pequena revisão, no entanto, mascara grandes reduções para alguns países, disse o FMI no relatório. "A perspectiva para os países em desenvolvimento de baixa renda piorou consideravelmente devido à piora da dinâmica da pandemia. A redução também reflete perspectivas mais difíceis no curto prazo para o grupo de economias avançadas, em parte devido aos problemas de oferta."
Os Estados Unidos estão sofrendo grande parte desses efeitos, e o FMI reduziu a estimativa para a expansão do país em 2021 em um ponto percentual, a 6,0%.
O relatório também apresentou reduções nas previsões de crescimento para outras economias industriais. A perspectiva para a Alemanha foi reduzida em 0,5 ponto percentual ante a perspectiva de julho, para 3,1%, enquanto a projeção para o Japão caiu em 0,4 ponto, para 2,4%.
A estimativa para a expansão da China em 2021 foi reduzida em 0,1 ponto, para 8,0% com o FMI citando uma redução mais rápida do que o esperado dos gastos em investimentos públicos.
Mercado acionário europeu recua com preocupações sobre inflação
(Reuters) - As ações europeias recuaram nesta terça-feira diante dos temores dos investidores de que o aumento nos preços de commodities vai prejudicar a recuperação dos lucros corporativos.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,1%, a 1.772 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,07%, a 457 pontos, ficando cerca de 4% abaixo de seu pico de agosto.
Preocupações com o setor imobiliário da China também permaneciam depois que a Evergrande perdeu a terceira rodada de pagamentos de bônus em três semanas.
As ações de mineração devolveram parte de seus fortes ganhos de segunda-feira diante do arrefecimento do rali nos preços de commodities, enquanto as montadoras e o setor de viagens recuaram 0,5%.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,23%, a 7.130 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,34%, a 15.146 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,34%, a 6.548 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,23%, a 25.990 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,41%, a 8.935 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,46%, a 5.562 pontos.
Só consideramos estender auxílio se nova variante de Covid surgir, diz Guedes
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira que o governo só considera estender o auxílio emergencial se nova variante de Covid-19 surgir, ressalvando que isso não é o que está acontecendo.
Em participação ao vivo na TV Bloomberg, Guedes também defendeu, em inglês, que o crescimento da economia brasileira não será problema, e que o problema é a inflação.
Já para a CNN Internacional, Paulo Guedes afirmou que a mudança da estrutura regulatória já garantiu ao país compromissos de investimento de mais de 100 bilhões de dólares em áreas como petróleo, gás natural e energia renovável.
A partir de agora, disse ele em entrevista à CNN Internacional, o desafio é transformar a recuperação cíclica em uma recuperação baseada no investimento.
"Como estamos mudando a estrutura regulatória, já recebemos compromissos de investimento de mais de 100 bilhões de dólares. O Brasil agora é a maior fronteira de investimento do mundo", disse o ministro em entrevista em inglês, citando a independência do Banco Central, estruturas regulatórias para petróleo, gás e eletricidade.
"O grande desafio agora que estamos enfrentando é como transformar a recuperação cíclica da Covid com base em transferências diretas de renda e consumo sustentável. Queremos transformar isso em recuperação baseada em investimento, esse é o grande desafio que tenho", completou o ministro.
Questionado se o Brasil fez a escolha certa na pandemia ao tentar manter empregos e a economia aberta ao custo de vidas, Guedes chamou isso de "ruído político".
"Não acho que o Brasil fez uma escolha. O contrário, nossa escolha foi preservar vidas em primeiro lugar, por isso gastamos 10,5% do PIB em transferências diretas de renda para pessoas pobres para que pudessem manter o distanciamento social", afirmou.
No ano passado, o governo gastou 293,1 bilhões de reais no pagamento do auxílio emergencial e, neste ano, a expectativa é de direcionar 64,9 bilhões de reais aos beneficiários.
"Há muito ruído político dizendo que fizemos a escolha errada, e é o contrário. Fizemos a escolha correta, preservamos vidas, praticamos o distanciamento social", completou ele, dando como exemplo o fato de ter ficado em Brasília trabalhando em vez de voltar para sua casa no Rio de Janeiro.
"É o contrário, fizemos a escolha certa, preservamos vidas, protegemos empresas. Toda informação tem sinais e ruídos, os sinais que damos é exatamente que estamos praticando distanciamento social, por isso o PIB caiu, por isso o desemprego avançou", completou.
Em termos absolutos, o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos pela doença, ultrapassando a marca das 600 mil mortes, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em contagem de casos, abaixo de EUA e Índia.
Guedes voltou a ressaltar que a economia brasileira está se recuperando com força, afirmando que a vacinação em massa está avançando rápido e que isso permite o retorno seguro ao trabalho.
"Há evidências de que nossas respostas políticas foram efetivas, porque preservamos um terço dos empregos formais com nossos programas de preservação de empregos", disse Guedes.
Questionado ainda sobre o caso Pandora Papers, o ministro reiterou que não fez nada de errado. A denúncia sobre empresa offshore do ministro foi feita em reportagens com base no vazamento de documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
Guedes ainda destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou pedidos de investigação contra ele referentes ao caso.
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