Chuvas estão chegando, safra começa a pegar tração, e o campo vai provar, mais uma vez, que o Agro não pára!!
Ibovespa acumula ganho na semana, mas economia doméstica deixa investidor na defensiva
SÃO PAULO (Reuters) - Temores renovados de crise na China e novas decepções com a economia doméstica interromperam nesta sexta-feira uma recuperação do principal índice brasileiro de ações. Ainda assim, a bolsa teve uma semana de alta, a primeira em quatro.
Numa sessão com giro financeiro de apenas 25,7 bilhões de reais, abaixo da média diária de mais de 30 bilhões, o Ibovespa caiu 0,69%, aos 113.282,67 pontos. O índice ainda teve saldo positivo de 1,65% na semana após encadear três altas seguidas.
O mote do dia foi o limbo diante do silêncio da Evergrande sobre o pagamento de juro na véspera. Ninguém soube afirmar com certeza se houve calote, alimentando desconfianças sobre o plano do governo chinês de organizar a quebra controlada da empresa com 300 bilhões de dólares em dívidas, para evitar contaminação dos setores imobiliário e financeiro. Pelo sim, pelo não, o medo de contágio global prevaleceu ditando as vendas de ativos de risco. Índices de ações pelo mundo tiveram quedas moderadas.
Na B3, novos dados refrescaram o quadro de deterioração da economia doméstica. A FGV revelou que a confiança do consumidor brasileiro caiu neste mês à mínima desde abril, refletindo incertezas em relação à recuperação da economia, risco de crise energética e avanço da atualização. Aliás, a medida pelo IPCA-15 subiu 1,14% em setembro, maior alta para o mês em 27 anos.
Os indicadores foram a senha para o investidor preferir embolsar ganhos antes do fim de semana. Para dar algum respaldo ao Ibovespa, restaram apostas em recuperação de setores bastante castigados nas últimas semanas, como o elétrico e o aéreo, ea reação a notícias corporativas envolvendo nomes como BRF, Banco Inter, além de Petrobras, com a alta global do petróleo.
Em relatório, a Inter Research citou vários fatores negativos no Brasil e no exterior ao reduzir a previsão para o Ibovespa no fim de 2021, de 142 mil para 128 mil pontos, o que ainda implicaria a valorização de 13% em relação ao nível atual.
Dólar fecha em alta de 0,66%, a R$ 5.3444
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou esta sexta-feira no maior patamar em um mês frente ao real, engatando a última semana de ganhos, conforme operadores tomaram a moeda como posição defensiva diante de incertezas no Brasil e do fortalecimento da divisa no exterior com a perspectiva de alta de juros nos EUA.
Os problemas com a incorporadora chinesa Evergrande também se somaram à pressão de alta no dólar, os investidores se questionam se um eventual calote da empresa poderia ter desdobramentos severos na economia mundial.
O dólar à vista subiu 0,66% nesta sexta, para 5.3444 reais. É o maior valor desde o último dia 23 de agosto (5.3823 reais).
A alta desta sexta foi a terceira seguida e concluiu uma semana em que o dólar ganhou 1,08%.
Em setembro, a cotação avança 3,33%, elevando os ganhos no ano para 2,95%.
S&P 500 fecha em leve alta, mas Nike pesa
NOVA YORK (Reuters) - O índice S&P 500 terminou uma sessão em ligeira alta nesta sexta-feira, após uma semana volátil, com ganhos em ações de crescimento como Facebook compensando um mergulho da Nike, depois que a empresa de vestuário esportivo divulgou uma previsão de vendas pessimista.
As ações da Nike foram o maior obstáculo para o Dow Jones e o S&P 500. A companhia também alertou sobre atrasos durante a temporada de compras natalinas, culpando uma crise na cadeia de suprimentos. As ações da redução de calçados Foot Locker também caíram acentuadamente.
Facebook e Tesla foram os papéis de empresas individuais que mais contribuíram para a alta do S&P 500, enquanto a energia liderou os ganhos setoriais.
As ações caíram acentuadamente no início da semana devido a preocupações com um possível default da incorporadora chinesa Evergrande e o risco potencial para os mercados financeiros globais e também antes do relatório de política monetária do Federal Reserve, divulgado na quarta-feira.
Segundo dados preliminares, o Dow Jones subiu 0,1%, para 34.799,18 pontos; o S&P 500 teve alta de 0,15%, para 4.455,56 pontos, e o Nasdaq Composite teve oscilação negativa de 0,03%, a 15.048,31 pontos.
Preços do petróleo atingem máximo de quase 3 anos com oferta apertada
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram pela terceira semana consecutiva para uma máxima de quase três anos nesta sexta-feira, uma vez que as interrupções na produção global forçaram como as empresas de energia a retirarem grandes quantidades de petróleo dos estoques.
A forte alta foi amortecida pela primeira venda pública de reservas estatais de petróleo da China.
Os contratos futuros do Brent avançaram 0,84 dólar, ou 1,1%, para fechar em 78,09 dólares o barril, enquanto o petróleo dos EUA avançou 0,68 dólar, ou 0,9%, para fechar em 73,98 dólares.
Esse foi o maior fechamento para o Brent de outubro de 2018 e para o WTI desde julho de 2021, ambos pelo segundo dia consecutivo.
Além disso, esta foi a terceira semana de ganhos para o Brent e a quinta para o WTI, principalmente devido às interrupções de produção na Costa do Golfo dos EUA anteriores do furacão Ida no final de agosto.
"Como os preços do petróleo estão prestes a fechar mais uma semana de ganhos, o mercado está avaliado um impacto prolongado de interrupções no fornecimento e os prováveis ??cortes de armazenamento que serão disponibilizados para atender à demanda das refinarias", disse Louise Dickson, analista sênior de mercados de petróleo da Rystad Energy.
Governo espera levantar R$ 10 bi em leilão 5G e obrigações de empresas somam R$ 40 bi
SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal pode arrecadar cerca de 10 bilhões de reais com o leilão de frequências para o serviço de telecomunicações sem fio de 5G, marcado para 4 de novembro, considerando valores dos lotes e ofertas para todos eles, segundo membros da Anatel e do Ministério das Comunicações nesta sexta-feira.
O leilão, após mais de um ano de análises entre órgãos que incluíram o Tribunal de Contas da União (TCU), vai exigir uma série de obrigações de investimentos dos vencedores entre 2022 e 2029, em um total de cerca de 40 bilhões de reais que também considera os valores dos lotes. O edital do leilão deve ser publicado na próxima segunda-feira.
Como comparação, o leilão do espectro 4G, realizado em 2014 e que tinha um viés arrecadatório, o governo governante cerca de 5,8 bilhões de reais, com as operadoras Claro, Vivo e TIM sendo as principais vencedoras.
As obrigações do leilão 5G incluem desde levar internet rápida a muitos de escolas públicas do país até a conexão de corredores rodoviários do país à tecnologia 4G.
O leilão, que vai vender direitos de uso de faixas nas frequências 700 MHz, 2.300 MHz, 3,5 GHz e 26 GHz, será o maior já realizado pela Anatel, disse o presidente da agência, Leonardo de Morais, a jornalistas.
"A faixa que chama mais atenção é a 3,5 GHz, que é a porta de entrada para o 5G", disse Morais. Segundo ele, uma faixa será dividida em cinco blocos de frequência, dos quais quatro nacionais de 80 MHz, com valor econômico de 6 bilhões de reais. Porém, incluindo obrigações, "será cobrada de cada um dos quatro blocos de reais 321 milhões de reais, porque muitas outras obrigações associadas.
Entre as obrigações, "1,5 bilhão de reais serão voltados para programas de conectividade na Amazônia ... além vamos também destinar 1 bilhão de reais destes compromissos dos lotes nacionais para uma rede definida versada por políticas públicas a serem definidas pelo painel ( das Comunicações ", disse o presidente da Anatel.
Essa rede perdida, a ser usada por órgãos da administração federal, é a solução criada para abarcar temores de segurança envolvendo fornecedores de equipamentos de telecomunicações da China, como a Huawei, acusada desde a passagem de Donald Trump pelo governo dos Estados Unidos de ser instrumento de espionagem do governo de Pequim. A empresa nega uma acusação.
"O leilão não é de tecnologia. É de outorga de direito de uso de radiofrequência", disse o presidente da Anatel ao ser perguntado sobre o papel que a Huawei, uma das maiores fornecedoras de equipamentos de telecomunicações do mundo, na infraestrutura do 5G.
"Quem usará estas radiofrequências são como empresas de telecomunicações, que depois comprar seus equipamentos específicos. O leilão não tem nenhum tipo de orientação neste sentido", disse Morais.
O presidente da Anatel disse ainda que 2,3 bilhões de reais em obrigações de investimento ligadas ao bloco de 3,5 GHz serão usados ??para migração de antenas parabólicas de TV aberta, usadas por famílias em regiões mais afastadas do país, para outras frequências, de modo a não gerar interferências na frequência.
Ele disse que cerca de 600 cidades do país receberão infraestrutura de transporte de dados de alta capacidade com as obrigações de investimento previstas para faixa de 3,5 GHz.
Ações europeias caem com temores sobre Evergrande e dados fracos do sentimento empresarial alemão
(Reuters) - As ações públicas caíram nesta sexta-feira, uma vez que preocupações com a endividada incorporadora China Evergrande e dados fracos sobre a confiança empresarial alemã levavam os investidores a realizarem algum lucro após rali visto durante uma semana.
Como fabricantes europeus de roupas esportivas Adidas, Puma e JD Sports perderam cerca de 3% cada depois que um rival norte-americana Nike cortou suas expectativas de vendas para o ano fiscal de 2022 e previu atrasos durante a temporada de compras natalinas devido a problemas na cadeia de oferta.
Os papéis de varejo associados aos maiores declínios na Europa, com queda de 1,7%.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,89%, a 1.787 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,9%, a 463 pontos, mas um rali de três dias deixou o índice em de alta de 0,3% na semana.
As preocupações dos investidores com um Evergrande ressurgiram depois que o prazo para pagar 83,5 milhões de dólares em juros sobre títulos passados ??sem comentários da empresa, que ficava cada vez mais perto de possível default.
Enquanto isso, uma pesquisa do Instituto Ifo conhecido que o sentimento empresarial alemão caiu em setembro pelo terceiro mês consecutivo, afetado por na cadeia de suprimentos que estão causando uma "recessão de gargalos" para os produtores na maior economia da Europa.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuperou 0,38%, a 7.051,48 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,72%, a 15.531,75 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,95%, a 6.638,46 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse / Mib teve desvalorização de 0,43%, a 25.968,84 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,04%, a 8.873,10 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,61%, a 5,424,16 pontos.
Reservas internacionais brasileiras sobem US $ 15 bi em agosto, a US $ 370 bi, após alocação do FMI
BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central informou nesta sexta-feira que as reservas internacionais brasileiras subiram a 370,4 bilhões de dólares em agosto, alta de 14,7 bilhões de dólares em julho, principalmente por alocação promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI )
Essa alocação, que foi de 15 bilhões de dólares para o Brasil, foi efetivada em 23 de agosto. Ela fez parte da distribuição dos chamados Direitos Especiais de Saque (DES) para os países membros da entidade, sem valor recorde total de 650 bilhões de dólares, promovida como medida de resposta à crise econômica gerada pela pandemia.
Cada país típico o correspondente a sua cota no FMI, sendo que a do Brasil é de 2,32%.
Ao comentar o dado, o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, disse que os formuladores de política no país "identificaram que não tem nenhuma perspectiva de utilização" dos recursos repassados ??pelo FMI.
"Nós recebemos na reserva, registramos na dívida externa. Não tem, portanto, pagamento de juros em termos líquidos", disse Rocha.
Ele explicou que esse pagamento de juros só aconteceria se o país utilizasse os recursos, uma vez que deixaria de receber juros sobre o ativo (nas reservas) e passaria a pagar juros sobre o passivo (na dívida).
Em 2009, o país permitido 3,5 bilhões de dólares em DES, equivalente a sua cota de então no FMI - de 1,42% - sobre o montante total de 250 bilhões de dólares que fora distribuído em meio à crise financeira global .
Chance de golpe é zero, diz Bolsonaro em entrevista à Veja
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira, que é "zero" o risco de uma iniciativa de golpe de Estado para se manter no poder e garantiu que como aconteceram normalmente, mas reconheceu que parte dos seus apoiadores esperava uma ação dele.
"Daqui pra lá, uma chance de um golpe é zero. De lá pra cá, a gente vê que sempre existe essa possibilidade", disse o presidente à Veja. Em seguida, perguntado, diz que o "de lá para cá" se refere a uma possível ação da escolha contra ele e relaciona pedidos de impeachment a uma tentativa de golpe.
"Existem 100 pedidos de impeachment dentro do Congresso", disse. "Agora, eu te pergunto: qual é uma acusação contra mim? O que eu deixei, em que eu me omiti? O que eu deixei de fazer? Então, não tem cabimento uma questão dessas."
Bolsonaro admite que seus apoiadores esperavam uma ação radical da parte dele, e que foi procurado por isso.
"Esperavam que eu fosse chutar o pau da barraca. Você imagina o problema que seria chutar o pau da barraca", disse. "Mas em São Paulo, quando eu falei em negociar, eu senti um bafo na cara. Extrapolei em algumas coisas que falei, mas tudo bem".
Perguntado sobre o que seria "chutar o pau da barraca", admitiu que apoiadores o pressionavam por medidas não democráticas.
"Queriam que eu fizesse algo fora das quatro linhas. E nós temos instrumentos dentro das quatro linhas para conduzir o Brasil. Agora todo mundo tem que estar dentro das quatro linhas. O jogo é de futebol, não é de basquetebol. Não vou mais entrar em detalhes porque quanto mais pacificar melhor ", afirmou.
Em discurso a apoiadores durante ato na Avenida Paulista por ocasião de 7 de setembro, Bolsonaro fez o esforço ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçou descumprir ordens judiciais, mas dias depois divulgou uma Declaração à Nação, preparada com ajuda do ex-Michel Temer , em que recuou das recomendações - o que foi criticado por bolsonaristas nas redes sociais.
Bolsonaro foi ainda questionado na entrevista sobre sua desconfiança sobre as urnas eletrônicas e, apesar de no início do mês ter repetido como acusações infundadas de riscos de fraudes em uma entrevista para ativistas de extrema-direita da Alemanha, na conversa com a Veja amainou o Tom.
"Olha só: vai ter eleição, não vou melar, fique tranquilo, vai ter eleição", disse.
Em conversas com apoiadores, há cerca de dois meses --antes do projeto de voto impresso ser derrubado pela Câmara-- Bolsonaro chegou a dizer, mais de uma vez, que sem a mudança no sistema eleitoral não haveria eleição.
Dessa vez, o presidente chegou até mesmo a elogiar a iniciativa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, de criar uma comissão para acompanhar o sistema de votação com as urnas eletrônicas.
"Ele tem uma portaria deles, lá, do TSE, onde tem vários setores da sociedade, onde tem as Forças Armadas, que estão participando do processo a partir de agora. As Forças Armadas têm condições de dar um bom assessoramento. Com as Forças Armadas participando, você não tem por que duvidar do voto eletrônico. As Forças Armadas vão empenhar seu nome, não tem por que duvidar. Eu até elogio o Barroso, não tocante a essa ideia - desde que as instituições participam de todas as fases do processo ", disse ainda.
Bolsonaro disse ainda que pretende ser candidato à reeleição, também que ele tinha chegado a colocar em dúvida por mais de uma vez. Afirmou também que se pretende filiar a PP, PL ou Republicanos para concorrer, mas que ainda é um convite do PTB.
ONS prevê alta de 1,3% na carga de energia em outubro; chuvas abaixo da média
SÃO PAULO (Reuters) - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estimou nesta sexta-feira um aumento de 1,3% na carga de energia elétrica no Brasil em outubro ante o mesmo mês de 2020, conforme relatório semanal.
O ONS ainda projetou chuvas em 57% da média histórica nas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, enquanto os reservatórios do Sul apresentam precipitações de 93% da média histórica no mês.
Para o Nordeste, como chuvas foram projetadas em 44% da média histórica.
Bolsonaro credita crise energética no país a mudanças climáticas
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro creditou às mudanças climáticas a escassez hídrica que o Brasil está enfrentando --apesar de já ter questionado várias vezes o aquecimento global-- e afirmou que o país está agindo com "planejamento, seriedade e transparência" .
Com o pior seca em quase um século na região Sudeste do país, o Brasil enfrenta riscos de racionamento e apagões, mas o governo federal ainda aposta em medidas de redução voluntária de consumo.
A declaração, em discurso em vídeo gravado, foi feito em um painel sobre a transição organizada pela Organização das Nações Unidas às margens da Assembleia-Geral, que acontece esta semana em Nova York.
Bolsonaro disse ainda que o Brasil está disposto a contribuir com o mundo para uma transição energética e apoia a mudança da matriz de transportes para transportes públicos, investindo em motores a hidrogênio.
"O Brasil está posicionado para produzir hidrogênio de forma competitiva e com escala para suprir nossas próprias necessidades e exportar para outros mercados", afirmou.
Brasil tem maior superávit em transações correntes para agosto em 15 anos, a US $ 1.684 bi
BRASÍLIA (Reuters) - O superávit em transações correntes do Brasil foi de 1.684 bilhão de dólares em agosto, maior dado ao mês desde 2006 (+ 2.127 bi), afetado principalmente por uma melhoria nas trocas comerciais com o exterior.
Com isso, o déficit em transações correntes não acumulado em 12 meses caiu a 1,23%, frente a 1,30% em julho, ao menor patamar desde janeiro de 2018 (-1,11%).
O resultado de agosto veio melhor que o superávit de 1 bilhão de dólares esperado por analistas em pesquisa Reuters. Por sua vez, os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram 4.451 bilhões de dólares, abaixo de expectativa no mercado de 6 bilhões de dólares. Para o mês de setembro, o BC projetou um déficit em transações correntes de 1,9 bilhão de dólares e IDP de 5 bilhões de dólares. Até o dia 21 deste mês, o fluxo cambial ficou positivo em 2.238 bilhões de dólares, disse ainda o BC.
DETALHAMENTO
Em agosto, o superávit da balança comercial subiu 14,2% ante igual mês do ano passado, a 5.648 bilhões de dólares.
Também contribuiu para o dado de transações correntes no mês, o déficit na renda primária diminuiu 8,2% na mesma base de comparação, 2.601 bilhões de dólares.
Isso aconteceu sobretudo por menores despesas líquidas com juros, que somaram 794 milhões de dólares no mês, frente a 986 milhões de dólares um ano antes. As remessas de lucros e dividendos, por sua vez, tornam-se irrelevantes a 1.817 bilhão de dólares, contra 1.859 bilhão de dólares em agosto de 2020.
Já o déficit na conta de serviços cresceu 8,6% em agosto na comparação anual, 1,577 bilhão de dólares.
No mês, as despesas líquidas com viagens internacionais subiram a 195 milhões de dólares, ante 123 bilhões de dólares em agosto do ano passado, mas ainda permanecendo em um patamar baixo, num reflexo das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
INVESTIMENTOS EM CARTEIRA
Segundo informou o BC, os investimentos em carteira no mercado doméstico em agosto caíram a 1.196 bilhões de dólares, contra 2.345 bilhões de dólares um ano antes, compostos por um ingresso de 1.366 bilhões de dólares em títulos de dívida e saída de 170 milhões de dólares em ações e fundos de investimento.
No acumulado de janeiro a agosto, contudo, o saldo das entradas em carteira é positivo em 23.964 bilhões de dólares, antes da saída de 28.281 bilhões de dólares em igual período de 2020.
0 comentário
T&D - Íntegra do programa de 25/12/2024
T&D - Íntegra do programa de 24/12/2024
Do Marco Temporal à Lei dos Bioinsumos, 2024 foi ano de grandes batalhas para o agronegócio em Brasília
Cenário futuro do milho é promissor, mas infraestrutura precisa acompanhar
Suzano vai elevar preços de celulose em todos os mercados a partir de janeiro
A grande volatilidade do mercado do café foi o maior desafio para a indústria cafeeira em 2024