Arábica mantém quedas técnicas, enquanto conilon tem suporte nos problemas do Vietnã
O mercado futuro do café arábica segue operando com baixas técnicas para os principais contratos no pregão desta sexta-feira (3) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No Brasil, o cenário ainda é de preocupação com as condições do parque cafeeiro que sofre os danos da seca prolongada e três geadas.
Às 11h51 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha queda de 190 pontos, valendo 192,45 cents/lbp, março/22 tinha baixa de 185 pontos, valendo 195,20 cents/lbp, março/22 tinha queda de 185 pontos, valendo 195,20 cents/lbp e maio/22 registrava baixa de 185 pontos, valendo 196,15 cents/lbp.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon segue operando com leve valorização. Novembro/21 tinha alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2065, janeiro/22 tinha alta de US$ 12 por tonelada, cotado a US$ 2033, março/22 tinha valorização de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1984 e maio/22 tinha alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1965.
No caso do conilon, o mercado segue acompanhando os embarques do Vietnã, que decretou lockdown na semana passada devido ao aumento de casos de transmissão com a variante Delta e pode comprometer a entrega de café conilon para Europa. Desde o segundo trimestre desse ano, após os problemas no canal de Suez, assim como o aumento de frete marítimo, o Vietnã enfrenta dificuldades para embarcar café.
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