Soja está na calmaria... mas é uma questão de tempo para voltar a subir; mesmo assim, façam hedge!
BOLSA EUA - S&P 500 crava nova máxima recorde de fechamento antes de Jackson Hole
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários de Wall Street ganharam terreno nesta quarta-feira, com fabricantes de chips e empresas do setor financeiro impulsionando S&P 500 e Nasdaq a máximas recordes de fechamento, enquanto investidores aguardam o simpósio de Jackson Hole em busca de garantias de que o cronograma do Federal Reserve para o aperto monetário permanece intacto.
De acordo com dados preliminares, o Dow Jones fechou em alta de 0,12%, a 35.408,36 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,22%, a 4.496,24 pontos, e o Nasdaq subiu 0,15%, a 15.042,48 pontos.
Ibovespa fecha em alta com endosso externo
(Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, favorecido pelo cenário externo, com novas máximas em Wall St, embora persista o desconforto com a situação político-fiscal no país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,31%, a 120.580,24 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava 22,75 bilhões de reais.
Tesouro pode continuar diminuindo lotes em dias mais voláteis, diz técnico
BRASÍLIA (Reuters) - O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital, afirmou nesta quarta-feira que o Tesouro pode continuar reduzindo a colocação em suas emissões em dias mais voláteis, estratégia que foi aplicada neste mês em meio ao aumento da taxa longa de juros por conta de temores fiscais.
"A gente considera que foi uma estratégia que contribuiu para reduzir volatilidade ou para acalmar o mercado naqueles dias que foi utilizada. Mas em relação ao futuro a gente não consegue antecipar. O que posso garantir é que nós observaremos as condições de mercado e as colocações do Tesouro vão respeitar as condições de mercado", disse ele, em coletiva de imprensa.
"Então em dias mais voláteis, o Tesouro pode continuar reduzindo lotes e pode continuar antecipando o anúncio do tamanho dos seus leilões", afirmou.
Vital pontuou que o Tesouro irá retomar a normalidade em suas operações conforme as condições de mercado também forem voltando.
Ele destacou ainda que o colchão de liquidez do Tesouro dá bastante segurança quanto a essa gestão, complementando que a devolução de recursos por bancos públicos deve engordá-lo nos próximos meses.
Em relação à participação de estrangeiros na dívida, ele frisou que o avanço da agenda fiscal é o que de fato trará o investidor não residente de volta ao Brasil com fluxos mais relevantes.
Guedes pede compreensão do STF em decisões com impacto sobre contas públicas
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um apelo nesta quarta-feira para que o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha "compreensão" com o governo na modulação em decisões que tenham impacto sobre as receitas e as despesas públicas de forma a evitar que o teto de gastos seja furado e a Lei de Responsabilidade Fiscal, descumprida.
Ele voltou a dizer que, do lado das despesas, o crescimento dos precatórios representa um "meteoro" para as contas públicas. Já do lado da arrecadação, Guedes criticou a modulação definida pelo STF da decisão relativa à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS-Cofins. O Supremo determinou que a exclusão deve incidir sobre o imposto "destacado" na nota, que frequentemente é maior do que o efetivamente recolhido.
"Não vou entrar no mérito técnico. Perdeu, perdeu, acabou. Agora, nós temos que registrar sempre a exequibilidade. Por enquanto estamos conseguindo manter, mas precisamos sempre da compreensão do Supremo para a modulação desses impactos", afirmou a jornalistas.
"Não só precisamos como temos certeza que seremos compreendidos pelo Supremo, tanto nos precatórios como na modulação desses impostos que temos que devolver agora."
Ao participar da coletiva de imprensa sobre o resultado da arrecadação, que foi recorde para meses de julho, o ministro avaliou que este é o momento certo para o país prosseguir com uma reforma tributária, com o governo se dispondo a abrir mão de "um excesso de arrecadação" que está vindo à frente para aliviar a carga tributária das empresas.
Em linha com suas falas públicas nos últimos dias, o ministro reforçou que o lado fiscal está forte, com o aumento da arrecadação sendo revertido em melhoria nas contas públicas em meio ao controle das despesas.
Segundo Guedes, o déficit primário deste ano está caminhando para 1,5%, 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), ao passo que no ano que vem é possível que haja inclusive superávit.
O ministro disse ainda que a melhoria na arrecadação de tributos não decorre apenas da inflação, mas também do ritmo de crescimento econômico que, de acordo com ele, "está bem acima do previsto".
Dívida pública federal sobe 1,24% em julho; Tesouro reconhece pressão em juros longos
BRASÍLIA (Reuters) -A dívida pública federal cresceu 1,24% em julho sobre o mês anterior, para 5,396 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira, em meio à pressão na parte longa da curva de juros que se acentuou neste mês diante dos temores do mercado com a gestão das contas públicas.
Em julho, a dívida pública interna teve alta de 1,02% sobre junho, a 5,155 trilhões de reais.
Em comentário sobre o resultado, o Tesouro afirmou que as emissões ficaram abaixo da média dos últimos 12 meses, mas mantendo o caixa em posição confortável para as despesas futuras.
A reserva de liquidez da dívida pública é agora de 1,160 trilhão de reais, ligeiramente abaixo da marca de 1,167 trilhão de junho, sendo que os vencimentos esperados para os próximos 12 meses são de 1,198 trilhão de reais na dívida pública mobiliária federal interna.
No total, foram 142,4 bilhões de reais emitidos em julho, com resgates de 118,1 bilhões de reais. Como resultado, ocorreu a primeira emissão líquida para julho desde 2009, no valor de 24,4 bilhões de reais, destacou o Tesouro.
Enquanto isso, o estoque da dívida pública externa avançou 6,26%, a 240,87 bilhões de reais.
Em relação à composição, houve aumento da representatividade dos títulos com taxa flutuante (35,67% sobre 35,07% em junho) e atrelados a índice de preços (27,59% ante 27,13%). Por sua vez, os papéis prefixados viram sua participação cair a 32,05% da dívida, de 33,33% em junho.
De acordo com o Tesouro, o custo médio das emissões da dívida interna subiu a 6,09% ao ano em julho, sobre 5,77% em junho. O custo médio do estoque acumulado em 12 meses também cresceu, passando a 7,64%, ante 7,18% no mês anterior.
O Tesouro afirmou que, na cena doméstica, os juros em julho reagiram aos dados de inflação e a ajustes na expectativa de mercado quanto às decisões de política monetária. Num reflexo dos temores com o descontrole das contas públicas, a parte longa da curva subiu 60 pontos-base.
Em agosto, prosseguiu o Tesouro, a curva de juros subiu até 105 pontos-base nos prazos mais longos, também por causa das preocupações fiscais.
"Diante de um contexto de maior volatilidade nos mercados, o Tesouro Nacional reduziu o volume de emissões nos leilões tradicionais, bem como antecipou o horário da divulgação de algumas portarias de leilão, com os lotes de títulos ofertados", disse.
"A estratégia do Tesouro visou conter o excesso de volatilidade nos mercados. Cabe ressaltar que o nível atual do colchão de liquidez dá flexibilidade para o Tesouro ajustar o ritmo de emissão de acordo com as condições de mercado", acrescentou.
Arrecadação federal cresce 35,47% em julho e é recorde para o mês
BRASÍLIA (Reuters) - A arrecadação da Receita Federal cresceu 35,47% em julho em termos reais sobre o mesmo mês do ano passado, somando 171,27 bilhões de reais, valor recorde para o mês, informou a Receita Federal nesta quarta-feira.
No acumulado do ano, a arrecadação teve alta real de 26,11%, a 1,053 trilhão de reais, também o maior valor para o período da série do Fisco, que tem início em 1995.
A Receita destacou o crescimento real de 55,31% da arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da CSLL no mês, para 41,1 bilhões de reais. Já a arrecadação da Cofins e do PIS/Pasep subiu 33,2%, em desempenho que o governo atribuiu ao aumento das vendas de serviços e bens em junho e ao menor volume de compensações tributárias em julho.
O resultado do mês também foi beneficiado por um aumento real de 16,6% da receita previdenciária sobre julho de 2020, ano em que os prazos de pagamento foram prorrogados por causa da pandemia da Covid-19.
Comandante do Exército manifesta compromisso com estabilidade e tranquilidade
(Reuters) - O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, disse em discurso durante cerimônia do Dia do Soldado nesta quarta-feira que a força terrestre está comprometida com os anseios da sociedade brasileira por tranquilidade e estabilidade.
"O momento desta justa homenagem aos soldados, que muito contribuíram e contribuem para a unidade e a grandeza do Brasil, nos motiva a reafirmar o compromisso com os valores mais nobres da pátria e com a sociedade brasileira em seus anseios de tranquilidade, estabilidade e desenvolvimento", disse o comandante.
O discurso do comandante do Exército vem em um momento de tensão entre os Poderes no qual o presidente Jair Bolsonaro, apoiadores e auxiliares próximos, como o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Augusto Heleno, falam em "poder moderador" das Forças Armadas, tese rejeitada em decisão liminar do ministro Luiz Fux, atualmente presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro esteve presente na cerimônia do Dia do Soldado, realizado no Quartel-General do Exército em Brasília, e havia a expectativa de que ele discurssasse, o que acabou por não ocorrer.
Frequentemente o presidente, que foi capitão do Exército antes de entrar na política elegendo-se vereador pelo Rio de Janeiro e, posteriormente, deputado federal antes de sua vitória na eleição presidencial de 2018, menciona seu vínculo com as Forças Armadas e também afirma com frequência que são os militares que garantem a democracia e a liberdade.
BOLSA EUROPA - Ações fecham estáveis com perdas de serviços públicos compensando ganhos de viagens e bancos
(Reuters) - As ações europeias fecharam inalteradas nesta quarta-feira, com as perdas no setor de serviços públicos italiano prevalecendo sobre os ganhos com ações de viagens e bancos, enquanto os mercados globais oscilavam em faixas limitadas antes de atualização de política monetária do Federal Reserve desta semana.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou com variação negativa de 0,01%, a 471,84 pontos, após um fechamento recorde em Wall Street na terça-feira. O próprio "benchmark" europeu estava menos de 1% abaixo de seu pico recorde.
As ações de lazer e viagens subiram 1,8% e atingiram seu patamar mais alto em quase duas semanas, enquanto as ações de bancos também avançaram 1,8%.
O setor de serviços públicos registrou o pior desempenho na sessão, recuando 0,8%, com as italianas Terna, Snam e Italgas liderando as perdas após a corretora RBC adotar postura mais negativa sobre suas expectativas de retornos futuros.
As ações alemãs caíram 0,3%.
Um índice que acompanha o sentimento empresarial alemão caiu pelo segundo mês consecutivo em agosto, quando as empresas tiveram uma visão mais sombria sobre os próximos meses devido ao aumento do número de casos Covid-19 e gargalos na oferta, mostrou uma pesquisa do instituto Ifo.
Uma pesquisa da Reuters com 18 estrategistas previu que fortes resultados corporativos manterão as ações europeias em torno dos níveis recordes atuais pelo resto de 2021, enquanto as preocupações relacionadas ao aperto da política monetária dos Estados Unidos, eleições alemãs e repressões regulatórias chinesas limitarão os ganhos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,34%, a 7.150 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,28%, a 15.860 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,18%, a 6.676 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,12%, a 26.060 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,32%, a 8.977 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,21%, a 5.350 pontos.
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