Milho: B3 segue em baixa e volta a operar próxima aos R$ 97,00 nesta 2ªfeira
Nesta segunda-feira (09) os preços futuros do milho tiveram uma manhã de novos recuos na Bolsa Brasileira (B3), que voltou a operar entre R$ 97,00 e R$ 99,00.
Por volta das 11h49 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 97,04 com desvalorização de 0,62%, o novembro/21 valia R$ 97,74 com perda de 0,54%, o janeiro/22 era negociado por R$ 99,09 com baixa de 0,66% e o março/22 tinha valor de R$ 98,87 com queda de 0,14%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, os futuros do cereal voltaram a se desvalorizar desde a última sexta-feira puxados por um movimento de realização.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também permaneceu negativa para os preços internacionais do milho futuro na manhã desta segunda-feira por volta das 11h41 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,50 com desvalorização de 4,25 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,53 com baixa de 3,25 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,61 com perda de 3,25 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,66 com queda de 3,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, a forte demanda de exportação chinesa limitou as perdas de milho esta manhã, mas as crescentes preocupações sobre a demanda global por milho para aditivos de combustível fizeram o complexo do milho cair.
“O aumento dos casos de COVID-19 na China desacelerou as taxas de importação de petróleo e carne para a segunda maior economia do mundo em julho, de acordo com dados divulgados durante a noite. A notícia fez com que os mercados de petróleo caíssem esta manhã, o que poderia prejudicar as perspectivas de produção de etanol, já que a variante Delta continua a crescer em todo o mundo”, relata a analista Jacqueline Holland.
A publicação ainda destaca que, depois de uma semana de chuvas esparsas e temperaturas moderadas em todo o meio-oeste durante o pico de desenvolvimento de grãos para milho, há esperança de que o relatório de hoje do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostre condições de safra mais favoráveis para a semana que termina em 8 de agosto.
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