Desempenho do frango (vivo e abatido) na 31ª semana de 2021, primeira de agosto
Com certeza, a semana do Dia dos Pais foi muito melhor para o frango abatido do que a que antecedeu o Dia das Mães, pois enquanto na primeira semana de maio a valorização registrada (em relação ao último dia do mês anterior) não chegou a 2,5%, desta vez o incremento ficou próximo dos 6,5%.
As duas datas, porém, não servem de parâmetro para o comportamento observado. O desempenho, desta vez, foi bem melhor porque as condições de mercado são bem diferentes daquelas enfrentadas três meses atrás. Principalmente: embora de forma ainda lenta, caminha-se para a normalidade.
Nesta segunda-feira, 9, a reposição de estoques (que tende a ser forte) deve, no mínimo, manter as cotações alcançadas pelo frango abatido no final da semana passada e que representam novo recorde do setor. Mas, encerrando-se amanhã o primeiro decêndio de agosto, parece difícil mantê-las no nível atual.
De toda forma, isso depende – essencialmente – de como os abatedouros administrem a oferta do produto. A percepção que se tem é a de que, na primeira semana do mês, eles acorreram minimamente ao mercado independente, daí uma disponibilidade que garantiu melhores negociações para o setor.
Aponta nessa direção o fato de o frango vivo ter completado no último sábado (7) três semanas contínuas com a mesma cotação – R$6,00/kg. Ou seja: uma valorização igual a “zero”, enquanto os preços do abatido experimentavam incremento, no mesmo espaço de tempo, de mais de 20%.
Isto, porém, não significa que a ave viva esteja sujeita a desvalorizações inesperadas. Pois, mesmo havendo menor demanda por parte dos abatedouros, o mercado do frango vivo permaneceu firme, o que denota que a oferta do produto continua restrita.
Sob esse aspecto, a perspectiva mais viável é a de repetir-se a mesma estabilidade observada há um ano, quando a cotação o frango vivo permaneceu inalterada por seis semanas consecutivas.
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