Milho abre a 6ªfeira buscando se manter em alta na B3

Publicado em 06/08/2021 09:27
Chicago segue próxima da estabilidade sofrendo influências de fatores distintos

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A sexta-feira (06) se inicia com os preços futuros do milho buscando se manter em alta na Bolsa Brasileira (B3) após fechar o dia anterior subindo pela primeira vez em sete pregões.

Por volta das 09h16 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 98,74 com valorização de 0,96%, o novembro/21 valia R$ 99,37 com ganho de 0,98%, o janeiro/22 era negociado por R$ 100,67 com alta de 0,52% e o março/22 tinha valor de R$ 100,25 com elevação de 0,27%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, esses ganhos ainda refletem a última alta do mercado internacional e acabou aumentando o custo da importação.

“O dólar e Chicago em altas, automaticamente, elevam o custo da importação do milho. Então aquela onda de baixa que vinha na B3 nos últimos dias deu uma parada e o mercado está corrigindo para cima”, explica Brandalizze.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro começam o dia subindo pouco e se mantendo próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira por volta das 09h10 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,55 com estabilidade, o dezembro/21 valia US$ 5,54 com alta de 1,00 ponto, o março/21 era negociado por US$ 5,62 com elevação de 1,00 ponto e o maio/22 tinha valor de US$ 5,66 com ganho de 0,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Blog Price Group as cotações do milho estão sofrendo influências de diversos fatores distintos que tanto forçam os preços para cima, quanto para baixo.

O analista de mercado do Price Group, Jack Scoville, relata que o milho cai com algumas previsões de melhora do clima, especialmente no cinturão oriental, e preocupações contínuas com a demanda. “Os embarques vistos esta semana foram fortes, mas os relatórios semanais de vendas de exportação não foram fortes”.

Por outro lado, Scoville ressalta que, a demanda de exportação deve retornar ao mercado em breve e as condições de crescimento nos EUA são altamente variáveis, provavelmente não produzindo linha de tendência ou rendimentos recordes. “Ainda é muito seco em muitas áreas do oeste e um clima mais seco é esperado no Leste. Também deve permanecer quente no Oeste e frio no Leste. As ideias de que a produção de milho no Brasil será inferior também influencia”.

Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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