China compra 12 navios de soja no Brasil; 300 mil t nos EUA... e precisa de mais 25 milhões de t.
China compra 12 navios do BR na semana; Estoques de soja caem à mínima de um mês
Por Carla Carolina Mendes, do Noticias Agrícolas
Os estoques de soja da China, na semana passada, alcançaram seus menores níveis em um mês, segundo informa o CNGOIC (Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China). A baixa se deu, principalmente, pela diminuição da chegada de produto importante nos últimos dias. Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (5), o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, explicou que para estar adequadamente abastecida a nação asiática ainda precisa comprar cerca de 25 milhões de toneladas da oleaginosa até o final de janeiro de 2022.
Os estoques chineses caíram na semana 680 mil toneladas para chegarem a 6,63 milhões. Na comparação mensal, a baixa é de 330 mil toneladas, porém, na anual, há um aumento de 320 mil toneladas.
"A chegada de navios de soja caiu em agosto e assim, os estoques também recuaram. E já é possível observar que as as margens de esmagamento das processadoras em algumas plantas de produção de óleo estão negativas refletindo impactos do clima e altos estoques de farelo de soja", diz a nota do CNGOIC.
No entanto, nos primeiros dias de agosto, as vendas de farelo de soja dispararam na nação asiática, passando de uma média diária de menos de 100 mil toneladas nas últimas semanas para superar as 500 mil nestes 4 primeiros dias do mês.
Proposta do voto impresso pode ser levado para votação em plenário, diz Lira
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira que a proposta que adota o voto impresso para as urnas eletrônicas pode ser levado para votação diretamente pelo plenário da Casa se a comissão especial que trata do tema ultrapassar as 40 sessões da Câmara sem conseguir aprovar o relatório, ou mesmo se ele for rejeitado.
"As comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao plenário pode ser feito", disse Lira, segundo a Agência Câmara de Notícias.
A proposta --uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro-- deve ir à votação na tarde desta quinta pela comissão.
Bolsonaro defende que Brasil use sistema de votação do Paraguai
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou mais uma vez nesta quinta-feira que as urnas eletrônicas não permitem a auditoria da votação e defendeu que o Brasil utilize o sistema do Paraguai, onde cada voto é também impresso e cai numa urna ao lado da eletrônica.
Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, Bolsonaro voltou a fazer acusações sem provas contra a segurança das urnas, depois de ter vazado um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker no início de 2018 ao Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com o TSE, o ataque de fato chegou ao código fonte das urnas eletrônicas, mas não a ponto de fazer alterações que pudessem levar a fraudes, e medidas de segurança adicionais foram incorporadas antes das eleições.
Bolsonaro disse que deseja ver adotado no Brasil o sistema do Paraguai, onde, segundo ele, ao votar o eleitor vê ser impresso uma versão de seu voto, mas não pode pegá-lo. Se confirmar, o voto impresso é colocado automaticamente em uma urna lacrada, mas que pode ser aberta posteriormente para ter os votos contados.
Em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, Bolsonaro voltou a dizer que seu interesse é apenas pela transparência das eleições e que o governo federal fornecerá os recursos necessários para que o TSE faça as modificações necessárias para o voto impresso.
Acusou, ainda, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, de ter interesse em manter o atual sistema, insinuando um complô para impedir sua reeleição.
A aprovação na mudança do sistema de urna eletrônica, no entanto, não depende do TSE, mas do Congresso. A Comissão Especial que analisa a proposta tem reunião marcada para a tarde desta quinta-feira.
Colheita de café da Cooxupé atrasa com ações contra Covid e falta de mão de obra
SÃO PAULO (Reuters) -A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa e exportadora da commodity do Brasil, registra um atraso devido à escassez de mão de obra e também por conta de protocolos adotados para evitar a disseminação da Covid-19.
As ações para controle do coronavírus, que incluem afastamento de trabalhadores doentes ou com sintomas de gripe, também tiveram algum impacto nos trabalhos na safra passada, acrescentou a cooperativa.
"A pandemia impactou neste sentido", disse a Cooxupé, em nota nesta quinta-feira.
O Brasil havia registrado até quarta-feira 559.607 mortes por Covid e mais de 20 milhões de casos da doença.
Segundo os dados da cooperativa, a colheita havia atingido 63,14% da área dos cooperados até 30 de julho, versus 69,65% em 2020 e 87,35% na mesma época de 2019, informou a organização.
Segundo relatório da Cooxupé, os trabalhos estão mais avançados no Sul de Minas Gerais, onde cooperados já colheram 65,11% da área cultivada.
Em São Paulo 64,74% dos cafezais já tiveram colheita, enquanto no Cerrado de Minas este índice é de 58,83%.
A Cooxupé não divulgou dados comparativos por região ou números absolutos sobre a colheita, que é de baixa do ciclo bienal do arábica em 2021.
Poupança tem captação líquida de R$6,378 bi em julho
(Reuters) - A caderneta de poupança registrou captação líquida pelo quarto mês consecutivo em julho, de 6,378 bilhões de reais, mostraram dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira.
No ano, no entanto, a aplicação ainda acumula perdas de 10,162 bilhões de reais, após fortes resgates nos primeiros meses do ano.
Em julho, os depósitos superaram os saques em 6,475 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), enquanto na poupança rural houve resgate líquido de 97 milhões de reais.
Em julho do ano passado, a poupança teve depósitos líquidos de 28,144 bilhões de reais, valor recorde para o mês.
BOLSA EUROPA - Ações tocam quarta máxima recorde consecutiva com força de balanços
(Reuters) - As ações europeias fecharam em máximas recordes nesta quinta-feira, com os fortes balanços de Novo Nordisk e Siemens ajudando a compensar a fraqueza das mineradoras e perdas em grandes varejistas alemãs, uma vez que interrupções relacionadas à Covid-19 afetaram seus resultados.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,32%, a 1.811 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,37%, a 470 pontos, atingindo uma máxima recorde pela quarta vez consecutiva esta semana.
A empresa dinamarquesa Novo Nordisk saltou 5,2% depois de elevar sua perspectiva para o resultado do ano cheio e apresentar lucros trimestrais acima da previsão, enquanto a empresa industrial alemã Siemens subiu 2,6% após elevar sua previsão de lucro.
Os papéis de mineradoras tiveram o pior desempenho no dia, em queda de 2,6%, refletindo a baixa nos preços do minério de ferro e outros metais básicos em meio ao temor sobre a desaceleração da demanda chinesa.
O setor de varejo do STOXX 600 caiu 0,5%, com Adidas em queda de 6,0% depois que suas vendas na China foram afetadas por um boicote a marcas ocidentais, enquanto o aumento de casos de Covid levou ao fechamento de fábricas no Vietnã, um grande fornecedor.
As ações europeias acumulam alta de 1,8% até agora nesta semana, com uma série de balanços fortes ajudando a dissipar preocupações sobre o aumento dos casos da variante Delta do coronavírus, altamente contagiosa.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,05%, a 7.120,43 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,33%, a 15.744,67 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,52%, a 6.781,19 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,69%, a 25.665,55 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,50%, a 8.836,50 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,39%, a 5.132,02 pontos.
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