Famasul sobe para 63% índice de lavouras de milho consideradas ruins no MS
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou nesta quarta-feira (21) seu Boletim Semanal da Casa Rural seguindo o acompanhamento da safra e da comercialização da produção de milho no estado.
De acordo com o levantamento, a projeção de área plantada para o milho 2ª safra 2020/2021 de Mato Grosso do Sul segue de 2,003 milhões de hectares, com aumento de 5,7% quando comparada com a área da safra 2019/2020, que foi 1,895 milhão de hectares. Após a geada, no entanto, a produtividade do estado foi revisada e está estimada em 52,3 sacas por hectares, gerando uma produção de 6,285 milhões de toneladas.
O relatório explica ainda que a , última semana passada foi marcada pelo declínio da temperatura e chuva forte nas regiões sul-fronteira e sudeste. O estado enfrenta em média 43 dias de estiagem de acordo com os modelos agroclimáticos.
Diante desse cenário, a Famasul manteve apenas 1% das lavouras avaliada em boa condição, 36% apresentaram condição regular e os outros 63% são considerados ruins. Na semana passada, esses índices eram de 1%, 38% e 61%.
O relatório explica que para um cultivo ser classificado como “ruim”, deve apresentar diversos critérios negativos, como alta infestação pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas de stand, desfolhas, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, dentre outros defeitos que causem elevada perda de potencial produtivo.
Em uma classificação “regular”, encontra-se plantas que apresentam poucos danos causados por pragas, stand razoável e pequenos amarelamentos das plantas em desenvolvimento. Um cultivo é classificado como “bom”, quando não apresenta nenhuma das características anteriores, possuindo plantas viçosas e que garantem uma boa produtividade.
Em relação aos preços, o preço da saca no estado ficou estável entre 12 a 19 de julho de 2021. O cereal encerrou o período negociado a R$ 88,13. "Os preços firmes mostram que os valores do mercado externo e a taxa de câmbio continuam favoráveis para a sustentação dos preços enquanto a produção menor impossibilita a desvalorização", afirma.
Em julho o valor médio foi R$ 87,38/sc, representou alta de 127,08% em relação ao valor médio de R$ 38,48/sc no mesmo período de 2020.
1 comentário
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Hilario Bussolaro Cascavel - PR
Acho que eles só visitaram são Gabriel e Maracaju e região porque as demais não vão ter o que colher isso já aumentaria para péssimas as áreas de.milho do MS só em Bandeirantes por exemplo deve ser de mais de 90% em péssimas condições ... os porcos estão fazendo a festa