Milho: Em terceira sessão de altas consecutivas na semana, B3 se aproxima dos R$ 100/sc
Nesta quarta-feira (21), os futuros do milho negociados na B3 acumulam mais um dia de altas. Os ganhos seguiam expressivos e ainda refletindo as preocupações do mercado com a oferta nacional. Assim, o setembro subia, por volta de 13h05 (horário de Brasília), 1,46% para chegar aos R$ 98,49 por saca, enquanto o janeiro/22 já voltou aos R$ 100,21.
Os prejuízos na safrinha continuam a ser contabilizados e o mercado vai se ajustando às novas informações que chegam aos poucos, inclusive com a colheita brasileira ainda se desenvolvendo em ritmo lento.
"Os produtores voltaram a receber nova onda de geadas sobre as lavouras do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais e assim novas perdas foram comentadas, sendo que diretamente ao milho foram menores porque as geadas anteriores já tinham causado grandes estragos", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
A baixa do dólar, que na tarde desta quarta-feira era de 0,11% para levar a moeda americana a R$ 5,23, tinha pouco efeito sobre o andamento das cotações no mercado futuro brasileiro, que vem acumulando a terceira sessão de altas consecutivas nesta semana.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do milho operam com estabilidade, marcando leves ganhos na tarde desta quarta-feira. Perto de 14h05 (Brasília), os futuros do cereal tinham pequenas altas de 0,75 ponto e mantêm seu foco sobre o clima no Corn Belt.
1 comentário
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Cácio Ribeiro de Paula Bela Vista de Goiás - GO
Com considerável atraso a B3 começa a se aproximar da realidade do milho... Só notícias de quebras... e quebras...
De arrepiar a situação!! E vão junto as cadeias de carnes, ovos, leites,... e todas que dependem do cereal!!Fazendo lembrar a respeitável poetisa goiana, Cora Coralina, ao mostrar a "simplicidade e a humildade" do MILHO, comparativamente ao "NOBRE TRIGO"...Quem diria, Poetisa Cora, hoje, ainda que momentaneamente, podemos afirmar que, pelo menos em terras brasileiras, o "POBRE" se tornou "RICO", do ponto de vista de importância econômica, social, ..., bem mais que o "GRÃO PRIMO".Pelo "simples" fato de estar em situação de significativa escassez..Notícia péssima para o agro, um grupo de senadores ligados ao Presidente Chino Americano Biden quer a retirada obrigatória da mistura de Etanol dos combustíveis nos EUA...
A curto prazo sim, não tem milho, mas e a longo prazo se isso acontecer...
A curto ou a longo prazo quem em sã consciência vai deixar de plantar soja pra plantar milho verão pagando em um saco de milho 1250,00 reais isso não e o mais carro sem contar a adubação que tbm e maior, o agricultor desanimou de plantar milho verão devido aos preços muito baixos e agora que o mundo precisa mais soja o milho ficou mais restrito as safrinha as quais a cada ano mostra que não e fácil vc fazer ela com ótimos resultados e sempre ruim as vezes bom, e aí longo de 6 anos vem sempre dando problemas com isso os estoques chegaram em um limito muito baixo sem contar o alto consumo devido o crescimento do rebanho de porco, frango e até gado confinado, esse e o preço de um país que nunca teve um projeto de produção mais organizado, para quem quer ser o celeiro do mundo falta muito, comessando pelas estradas rurais que e uma vergonha nacional
O preço faz a demanda?
Ou a demanda faz o preço?
O Sr. Rodrigo Polo Pires tem um teoria interessante. Diga aí, Sr. Rodrigo....
Eu particularmente acho que esse preço alto do milho, é um tiro no pé do agricultor. A demanda vai se ajustar no curto prazo (2 anos) e aí o preço despenca de elevador ... e os custos não cairão, aí vai ser necessário produzir 100/120 sacas para cobrir as despesas. Ano que produzir isto, o agricultor empata, se produzir menos tem prejuízo, ... vai voltar a miséria do milho. É um simples pitaco.
Meu amigo, ai você se engana, se caso isso vier a acontecer, simplesmente produtor não irá mais plantar milho safrinha e então o que irá acontecer?? Óbvio, preço irá explodir novamente.
No Brasil está acontecendo com o milho o mesmo que aconteceu com o trigo em 1988, quando amargamos um enorme prejuízo... parcelaram em tres vezes o pagamento do trigo, no meio de uma inflação astronômica, ficando abaixo dos custos. Na época, os produtores entupiram a Justiça de ações indenizatórias, já que o governo detinha o monopólio do trigo.