Açúcar: Perspectivas para 21/22 são voltadas para questão da produtividade e geadas, diz Itaú BBA
A safra 2021/22 (abril-março) de açúcar do Centro-Sul do Brasil, que está sendo processada neste momento, tem suas perspectivas voltadas para a questão da produtividade da cana-de-açúcar, com influência na produção do adoçante, e os possíveis impactos causados pelas geadas no início desse mês de julho, pontua o Itaú BBA.
"Com o balanço de O&D global 2020/21, que termina no final de setembro/21, em déficit, a redução de açúcar pode impactar os preços. Por outro lado, o ATR mais elevado pode minimizar a redução do volume de cana na produção dos produtos finais", disse a consultoria em relatório mensal divulgado nesta terça-feira (13).
Para o Itaú BBA, o impacto da ocorrência das geadas nos últimos dias ainda depende da verificação de possíveis danos causados nas plantações, além de fatores relacionados ao tempo e exposição das plantas às baixas temperaturas.
"A quantificação das perdas será percebida nos próximos meses, e os danos podem ser tanto para a próxima safra caso tenha ocorrido queima da gema apical da cana que estava em brotação, quanto para a safra atual se houve congelamento do suco celular e ruptura das células dos tecidos", pontuou a consultoria.
Em relação aos preços, no curto prazo, o vencimento outubro/21 deve corrigir a alta causada pelas noticias de geada. "É válida a atenção para os preços em reais por tonelada para a safra 2022/23, que com a última subida da cotação em NY e a valorização do dólar acabaram ficando acima de BRL 2.000/t", acrescenta o Itaú BBA.
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