Temores minimizados com danos de geadas derrubam açúcar nesta 5ª
O mercado futuro do açúcar opera com perdas expressivas neste início de tarde nas bolsas de Nova York e Londres. Em meio indícios de que os danos com as lavouras de cana não foram graves com as geadas recentes, desvalorizações seguem sendo vistas.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto registrava desvalorização de 1,24%, negociado a US$ 17,53 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco cotado em Londres tinha perdas de 1,03%, a US$ 463,70 a tonelada.
"Há indícios de que os danos causados pelas geadas recentes no principal produtor, o Brasil, não são muito graves", destacou a agência de notícias Reuters nesta manhã.
Além das preocupações minimizadas com as geadas recentes no cinturão produtor do Centro-Sul do Brasil, o mercado do adoçante também segue de olho nas oscilações do financeiro, com queda moderada do petróleo e nova valorização do dólar.
Uma moeda estrangeira mais valorizada em relação ao real tende a encorajar as exportações, mas pressiona as cotações internacionais.
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Nos fundamentos, por outro lado, o mercado internacional ainda monitora as informações de fraca demanda pelo açúcar por causa das altas taxas de frete, mas também possivelmente porque o consumo não está melhorando, disse a Reuters.
A maior produtora de açúcar da Europa, a Suedzucker, reportou nesta quinta uma queda nos lucros do primeiro trimestre ainda devido ao impacto econômico da Covid-19. O grupo ainda espera que seus resultados subam no exercício financeiro completo.
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