Dados do OIC, disparada do dólar e avanço da colheita pressionam e NY tem mais de 400 pts de queda
A retomada dos negócios na Bolsa de Nova York (ICE Future US) foi com baixas expressivas para o mercado futuro do café arábica no pregão desta terça-feira (6).
Setembro/21 teve queda de 495 pontos, negociado por 148,10 cents/lbp, dezembro/21 teve baixa de 485 pontos, valendo 151,10 cents/lbp, março/22 teve baixa de 495 pontos, valendo 153,70 cents/lbp e maio/22 teve queda de 490 pontos, negociado por 155 cents/lbp.
De acordo com análise do site internacional Barchart, os preços voltaram a cair depois a Organização Internacional do Café (OIC) Organização Internacional do Café (OIC) aumentou sua estimativa de superávit de café para 2020-2021 + 12%, para 2,26 milhões de sacas, ante sua estimativa anterior de 2,02 milhões de sacas.
Os preços do café caíram nas últimas sessões, à medida que as condições de geada no Brasil diminuíram, o que elevou os preços no meio da semana passada.
Ainda relação ao clima, a Somar Meteorologia informou nesta segunda-feira que as chuvas no estado de Minas Gerais foram de 0,1 mm na semana passada, ou apenas 2% da média histórica. As condições de seca foram negativas para a produtividade do café, mas devem ajudar a acelerar a colheita, que está ligeiramente abaixo do normal.
A forte alta do dólar ante ao real ajudou a pressionar os preços nas bolsas. O dólar finalizou com alta de 2,40% e cotado a R$ 5,21 na venda.
"O dólar disparou nesta terça-feira, registrando a maior alta diária em quase dez meses e cruzando a linha dos 5,20 reais, na máxima desde maio. A cotação foi alavancada pelo rali global da moeda norte-americana, em meio ao tombo nas commodities, e por dúvidas sobre a política monetária brasileira e consequências eventuais do tensionado ambiente em Brasília", destacou a agência de notícias Reuters.
Após várias sessões de altas, os preços do café tipo conilon também recuaram nesta terça-feira (6). Setembro/21 teve baixa de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1679, novembro/21 teve queda de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1678, janeiro/22 teve baixa de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 1671 e março/22 registrou baixa de US$ 17 por tonelada, negociado por US$ 1660.
No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e registrou baixas nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,17% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 842,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,07%, valendo R$ 835,00, Araguarí/MG teve queda de 1,19%, valendo R$ 830,00, Varginha/MG teve queda de 1,17%, negociado por R$ 842,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,18%, valendo R$ 839,00 e Franca/SP teve baixa de 2,35%, valendo R$ 830,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,73% em Varginha/MG, negociado por R$ 890,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,03%, valendo R$ 865,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,10%, valendo R$ 899,00.
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