Economia do Brasil no melhor momento de todos os tempos, graças ao Agro! (e apesar dos contra...)
Brasil vê boom em negócios de fusões e aquisições, puxados por energia, varejo e saúde
SÃO PAULO (Reuters) - As empresas brasileiras estão fechando negócios vultuosos, enquanto a maior economia da América Latina tenta se recuperar da pandemia com um crescimento do PIB anual projetado de 5%, o que potencialmente eleva o volume de transações em setores que vão de energia à saúde.
O volume de fusões e aquisições cresceu oito vezes no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, para 56,8 bilhões de dólares, enquanto as ofertas de ações totalizaram 15,3 bilhões de dólares, um aumento de 55%.
Os banqueiros esperam que a atividade permaneça aquecida durante o segundo semestre, impulsionada por uma perspectiva econômica mais otimista, com setores como varejo e fintechs em destaque.
No primeiro semestre, a aquisição da Notre Dame Intermédica pela operadora de saúde Hapvida por 9,58 bilhões de dólares foi o sétimo maior negócio em mercados emergentes, enquanto o acordo para compensações a Petrobras na cessão onerosa dos campos de petróleo em águas profundas de Atapu e Sepia, de 6,45 bilhões de dólares, ficou em décimo terceiro lugar.
A privatização da Cedae, concessionária de água e esgoto do Estado do Rio de Janeiro, movimentou cerca de 4 bilhões de dólares, atraindo GIC, de Cingapura, o fundo de pensão canadense CPPIB e a holding local Itaúsa.
"Há um círculo virtuoso em andamento: a atividade econômica está se recuperando, as taxas de juros permanecem baixas e o capital está disponível", disse Eduardo Miras, chefe de banco de investimento do Citi no Brasil.
A maior oferta de ações do Brasil neste ano aconteceu no último dia de junho, com a venda da participação da Petrobras na distribuidora de combustíveis BR Distribuidora, um negócio que movimentou 11,36 bilhões de reais.
Companhias como a empresa de energia Raízen, uma joint venture entre Cosan e Royal Dutch Shell, a cimenteira Intercement Brasil e a rede de clínicas oncológicas Oncoclinicas planejam precificar IPOs multimilionários nas próximas semanas.
Espera-se que esses negócios atraiam os investidores estrangeiros, que evitaram as ofertas de ações brasileiras no início deste ano em meio ao agravamento da pandemia e à turbulência política.
"Os investidores estrangeiros não estão mais tão preocupados com a pandemia porque o ritmo da vacinação aumentou nas últimas semanas", disse Roderick Greenlees, chefe do banco de investimentos do Itaú BBA, que liderou a tabela de ações no primeiro semestre. Ele prevê que as ofertas de ações chegarão a 160 bilhões de reais neste ano, um aumento de 33% em relação a 2020.
Os investidores estrangeiros desembolsaram 65,1 bilhões de reais comprando ações de empresas brasileiras, excluindo as vendas, no primeiro semestre, de acordo com a B3, em comparação com uma saída líquida de 62,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Os investidores domésticos, por outro lado, ficaram mais tímidos, com as taxas de juros de referência subindo de 2% em janeiro para 4,25%. Os fundos de ações receberam 1,7 bilhão de reais em recursos líquido neste ano até maio, ofuscados por ingressos líquidos de 94,1 bilhões de reais para fundos de renda fixa.
CICLO DOS NEGÓCIOS
A forte atividade do mercado de capitais também está aumentando os recursos disponíveis para financiar aquisições, disse Bruno Amaral, chefe de M&A do BTG Pactual, que liderou a tabela de fusões e aquisições do Brasil no primeiro semestre.
Setores duramente atingidos pela pandemia, como o varejo, estão entre os mais ativos em negócios nos últimos meses, com a recuperação do Brasil e o aumento do consumo, disse Amaral.
“Também estamos vendo muitos negócios na área financeira, principalmente das fintechs competindo com os grandes bancos, e em saúde”, acrescentou.
A Berkshire Hathaway Inc de Warren Buffett liderou uma rodada de financiamento de 750 milhões de dólares no Nubank, enquanto a gestora de private equity Advent International investiu 430 milhões de dólares na empresa de pagamentos Ebanx.
Wall Street atinge novos recordes após dados fortes de emprego
NOVA YORK (Reuters) - Wall Street atingiu novas máximas nesta sexta-feira, com o S&P fechando em alta pelo sétimo dia consecutivo, após o relatório de empregos de junho dos Estados Unidos mostrar níveis robustos de contratação, mas fraquezas ainda persistentes no mercado de trabalho, o que seguirá evitando que o Federal Reserve eleve juros em breve.
Os três principais índices acionários norte-americanos --S&P, Dow e Nasdaq-- terminaram a sessão em pontuações recordes. A sequência de máximas históricas para o S&P é a mais longa desde junho de 1997, de acordo com o S&P Dow Jones Indices.
O relatório de empregos do Departamento de Trabalho dos EUA indicou que foram criadas 850 mil vagas fora do setor agrícola no país no mês passado, mas que o total ainda está 6,8 milhões abaixo do pico registrado em fevereiro de 2020.
Os dados, melhores do que o esperado, foram um sinal de que a escassez de mão-de-obra que paira sobre a economia dos EUA está começando a perder força, mas não o suficiente para levar o Fed a subir as taxas de juros.
As ações de grandes companhias de tecnologia capitanearam os ganhos em Wall Street, enquanto o rendimento do Treasury de 10 anos recuou para 1,431%.
"Para os mercados de capitais, ações e títulos, este foi um relatório perfeito", disse Darrell Cronk, diretor de investimentos do Wells Fargo Wealth & Investment Management. "Há empregos suficientes, algo que você gostaria de ver, mas não em excesso para preocupar as pessoas com a possibilidade de o Fed ter de agir mais cedo."
Investidores temiam que uma recuperação mais forte do que o esperado e as perspectivas de um aumento da inflação pudessem forçar o Fed a reduzir seus instrumentos de apoio e elevar as taxas de juros, prejudicando ações de tecnologia, cujo crescimento e fluxo de caixa estão em um futuro mais distante.
A Microsoft foi responsável pela maior contribuição ao amplo avanço do S&P, seguida por Apple, Amazon.com e Alphabet, dona do Google. As ações do setor financeiro, que têm ganhos menores sob juros mais baixos, recuaram, assim como as de serviços públicos.
O Dow Jones fechou em alta de 0,44%, a 34.786,35 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,75%, a 4.352,34 pontos, e o Nasdaq avançou 0,81%, a 14.639,33 pontos.
Na semana, o S&P acumulou ganhos de 1,7%, o Dow teve alta de 1,0% e o Nasdaq subiu 1,9%.
Ibovespa fecha em alta com dados dos EUA e reverte perda na semana
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, recuperando o patamar dos 127 mil pontos com o endosso de Wall Street e dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, revertendo as perdas na semana.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,56%, a 127.621,65 pontos, quebrando uma série de três perdas semanais e acumulando na semana uma acréscimo de 0,29%. O giro financeiro nesta sexta-feira somou 26,6 bilhões de reais.
Em Nova York, o S&P 500 renovou máximas históricas após o relatório de empregos de junho dos Estados Unidos mostrar níveis robustos de contratação, mas fraquezas ainda persistentes no mercado de trabalho.
"O payroll foi bem melhor do que o esperado, ajudou bastante (as bolsas)", disse o economista e sócio da VLG Investimentos, Leonardo Milane, referindo à folha de pagamento não agrícola dos EUA, que mostrou criação de 850 mil vagas de trabalho em junho.
Apesar da criação de postos de trabalho acima do esperado, a relativa acomodação nos rendimentos e a alta na taxa de desemprego favorecem expectativas de que o Federal Reserve não precisará adotar nenhum movimento brusco em relação aos juros.
De acordo com o gestor de renda variável da Western Asset Cesar Mikail, os mercados no exterior reagiram bem aos números de emprego dos EUA e o Brasil acompanhou.
Ele também citou uma recuperação na bolsa paulista após dois dias de vendas para fazer frente à oferta de ações da BR Distribuidora pela Petrobras, que foi precificada na última quarta-feira e movimentou 11,36 bilhões de reais.
A pauta macro no Brasil nesta sessão endossou o sinal positivo do Ibovespa, com avanço de 1,4% na produção industrial em maio, segundo o IBGE, retomando o nível pré-pandemia, embora abaixo do esperado.
"A atividade no setor de serviços está se recuperando mais claramente no Brasil, ao mesmo tempo em que a atividade no setor de bens segue bem sustentada e se expandindo na margem. Isto deve produzir uma aceleração do crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2021", avaliaram economistas do Itaú Unibanco.
A alta nesta sexta-feira vem após o Ibovespa fechar com sinal negativo nos últimos três pregões consecutivamente, acumulando no período queda de 1,38%, e assegura um começo positivo para o mês de julho, com alta de 0,65%.
Em junho, o Ibovespa assegurou o quarto ganho mensal seguido no azul, uma alta de 0,46%.
Dólar tem maior alta semanal desde março com ambiente doméstico ruidoso
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu pelo quarto pregão seguido nesta sexta-feira, indo a uma máxima em duas semanas e mantendo-se acima de 5 reais, com investidores ainda em postura conservadora diante do noticiário político doméstico apesar do clima pró-risco no exterior.
O mercado vinha minimizando potenciais impactos vindos das discussões na CPI da Covid-19 instalada no Senado, mas nesta semana os preços sentiram o baque conforme aumentou a pressão sobre o governo diante de denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19, enquanto o tema passou a ser tratado com mais destaque na CPI.
"A tendência é que, com novos depoimentos marcados para a semana que vem, o período turbulento se arraste. Há receio no Ministério da Economia, reportado pelo noticiário, de que o ambiente prejudique o avanço da agenda econômica no Congresso", disse a XP em nota.
Mesmo o noticiário sobre reformas desagradou nos últimos dias, com o mercado ainda digerindo o texto da segunda fase da reforma tributária apresentado uma semana atrás, que causou muito mal-estar entre agentes financeiros. O dólar chegou a subir 1,40% na sexta-feira da publicação do texto.
Nesta semana, o dólar acumulou alta de 2,32% --a mais intensa desde a semana finda em 26 de março (+4,68%).
Ao fim desta sessão, a moeda negociada no mercado à vista subiu 0,15%, a 5,0523 reais na venda --pico desde 18 de junho (5,0713 reais). A taxa de câmbio teve ampla oscilação, saindo de 4,9882 reais (-1,12%) a 5,0742 reais (+0,58%).
Nas quatro altas consecutivas, a cotação acumulou ganho de 2,51%. O dólar não registrava essa série positiva desde as também quatro altas vistas entre 24 e 29 de março, período em que se fortaleceu 4,56%.
Em duas sessões de julho, a moeda ganha 1,53%, reduzindo a desvalorização no ano para 2,68%.
O tom mais cauteloso no ambiente doméstico ofuscou no Brasil o clima favorável a risco no exterior, após dados de emprego nos EUA terem vindo fortes, mas não de forma suficiente para endossar expectativas de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) reduzirá em breve estímulos.
No exterior, o índice do dólar caía 0,35% no dia, afastando-se de máximas em três meses alcançadas mais cedo, na esteira dos dados de emprego nos Estados Unidos.
No geral, os cenários de analistas não têm contemplado deterioração para a taxa de câmbio nos próximos meses, ainda que o dólar eventualmente fique acima de 5 reais ao fim do ano. O Rabobank, por exemplo, vê a moeda em 5,15 reais em dezembro e em 5,20 reais ao término de 2022.
"A normalização mais rápida da política monetária e a melhoria dos termos de troca vêm emprestando força ao real. Além disso, melhores indicadores de sustentabilidade da dívida reduzem os prêmios de risco dos ativos domésticos no curto prazo, mas as perspectivas fiscais de longo prazo e uma redução mais rápida de estímulos nos EUA permanecem desafiadoras", disseram Mauricio Une e Gabriel Santos em nota.
Na próxima semana, destaque para as divulgações da ata da última reunião de política monetária do Fed (quarta-feira) e do IPCA de junho (quinta). O mercado também vai monitorar nos próximos dias eventual decisão do governo sobre a prorrogação do auxílio emergencial e possibilidade de avanços na discussão sobre a reforma tributária.
Indústria do Brasil volta a crescer em maio após 3 quedas seguidas
SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção da indústria brasileira voltou a subir na metade do segundo trimestre após três meses de queda, retomando o nível pré-pandemia apesar de o ganho em maio ter ficado abaixo do esperado conforme o setor ainda busca se recuperar das cicatrizes deixadas pela Covid-19.
Em maio, a indústria apresentou avanço de 1,4% em relação a abril, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira.
O resultado positivo não repõe as perdas acumuladas de 4,7% na produção nos três meses anteriores, e ainda ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 1,7%.[BRIO=ECI]
Com o resultado de maio, a indústria chega ao mesmo patamar de fevereiro de 2020, pré-pandemia, mas ainda está 16,7% abaixo do nível recorde visto em maio de 2011.
“(Para o resultado de maio houve efeito de) flexibilização de medidas de isolamento e começou o pagamento do auxílio emergencial. Essa combinação de fatores explica o comportamento diferente. A grande questão é se isso vai continuar ou não”, explicou o gerente da pesquisa, André Macedo.
Na comparação com o mesmo mês do de 2020, a produção teve alta de 24,0%, nona taxa positiva consecutiva e a segunda mais elevada da série histórica, mas também abaixo da expectativa de avanço de 25,0%. O resultado se dá principalmente por conta da base baixa de comparação, depois da paralisação da indústria por conta das medidas de isolamento social em abril e maio do ano passado.
A indústria sofreu no começo deste ano com o recrudescimento da pandemia, do isolamento e das restrições para combate ao coronavírus, no momento em que buscava engatar uma recuperação. O cenário ainda contempla desemprego e inflação elevados.
"É preciso ter cautela, seja pela base fraca, seja pela conjuntura com muitos desempregados, renda menor e inflação mais alta e outros fatores", destacou Macedo. "A indústria começou 2021 com menor intensidade, e tem relação com o recrudescimento da pandemia, que afeta tanto a produção quanto a demanda."
No mês de maio, 15 das 26 atividades na pesquisa apresentaram ganhos, com destaque para produtos alimentícios (2,9%), coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (3,0%) e indústrias extrativas (2,0%).
“Esse número maior de atividades com crescimento está relacionado ao fato de termos, nos meses anteriores, um perfil bastante disseminado de atividades em queda. Isso faz com que haja uma volta natural ao campo de crescimento em função das quedas mais acentuadas nesses meses”, alertou Macedo.
Entre as grandes categorias econômicas, os resultados positivos ficaram com bens de capital (1,3%) e bens de consumo (1,5%), enquanto a produção de bens intermediários teve contração (-0,6%).
BRF vai investir R$ 670 mi em MT; integrados aportarão R$ 1,3 bi
SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de alimentos BRF anunciou nesta sexta-feira investimentos de 670 milhões de reais em sua operação no Mato Grosso.
O montante será direcionado para a modernização e ampliação das unidades produtivas da BRF em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.
A BRF acrescentou que os produtores integrados da empresa também devem aportar 1,3 bilhão de reais em suas estruturas para aumentar a capacidade de alojamento.
"Com este aporte, conseguiremos ampliar a produção de linhas importantes para a companhia, que atendem tanto o mercado nacional quanto países para os quais exportamos, na Ásia, África e América Latina", disse o presidente-executivo da companhia, Lorival Luz.
A BRF é a maior exportadora global de carne de frango.
"Temos uma estratégia de crescimento robusta para os próximos 10 anos e, com certeza, Mato Grosso é parte importante dessa caminhada", acrescentou a empresa, em referência ao Estado que é o maior produtor de grãos do Brasil.
A BRF apontou também que a operação no Estado conta com cerca de 8 mil colaboradores e mais de 200 produtores integrados.
Em junho, a companhia de alimentos já havia anunciado aporte de 764 milhões de reais para ampliar as instalações de suas unidades em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Outros 70 milhões em aportes foram anunciados no mês passado para a construção de um novo centro de distribuição na região da Grande Vitória (ES).
Crescimento do emprego nos EUA acelera em junho; desemprego é de 5,9%
WASHINGTON (Reuters) - O crescimento do emprego nos Estados Unidos acelerou em junho, à medida que empresas, desesperadas para aumentar a produção e os serviços em meio à demanda crescente, elevaram os salários e ofereceram incentivos para atrair milhões de norte-americanos desempregados relutantes de volta à força de trabalho.
Foram criadas 850 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, depois de 583 mil em maio, informou o Departamento de Trabalho nesta sexta-feira em seu relatório de empregos monitorado de perto. A taxa de desemprego subiu de 5,8% em maio para 5,9% em junho.
A taxa de desemprego tem sido subestimada por haver pessoas que se classificam erroneamente como "empregadas, mas ausentes do trabalho". Há um número recorde de 9,3 milhões de vagas abertas. Economistas consultados pela Reuters previam criação de 700 mil vagas de trabalho no mês passado e uma queda da taxa de desemprego para 5,7%.
O rendimento médio por hora subiu 0,3% no mês passado, depois de aumentar 0,4% em maio. Isso elevou o aumento anual dos salários de 1,9% em maio para 3,6% em junho. O crescimento anual dos salários foi em parte exacerbado pelos chamados efeitos de base de comparação, após uma grande queda em junho do ano passado.
O relatório sugere que a economia fechou o segundo trimestre com forte impulso de crescimento, após uma reabertura que foi possível devido às vacinações contra a Covid-19. Mais de 150 milhões de norte-americanos estão totalmente imunizados, pondo fim às restrições relacionadas à pandemia nas empresas e ao uso obrigatório de máscaras.
Políticos, empresários e alguns economistas responsabilizaram o aumento dos benefícios a desempregados, que inclui um auxílio semanal de 300 dólares do governo, pela escassez de mão de obra. A falta de creches a preços acessíveis e o medo de contrair o coronavírus também são apontados como fatores que têm mantido os trabalhadores, principalmente as mulheres, em casa.
Também há aposentadorias relacionadas à pandemia, bem como transição de carreira. Economistas em geral esperam que esse aperto na oferta de trabalho diminua no outono do hemisfério norte, à medida que as escolas reabrem e os benefícios a desempregados financiados pelo governo se encerram, mas alertam que muitos desempregados provavelmente nunca mais voltarão a trabalhar.
Com a expectativa de que o emprego não retorne ao nível anterior à pandemia até 2022, o aumento dos salários não deve preocupar as autoridades do Federal Reserve, mesmo com a inflação aumentando devido às restrições de oferta. O chair do Fed, Jerome Powell, afirmou repetidamente que espera que a alta na inflação seja transitória.
Capital continua fluindo para ações e títulos, diz BofA
LONDRES (Reuters) - Os investidores continuaram injetando mais dinheiro em títulos e ações, mostraram as últimas estatísticas de fluxo de fundos do BofA nesta sexta-feira, com Wall Street atingindo novas máximas recordes e os rendimentos dos títulos do governo dos Estados Unidos permanecendo abaixo de 1,5%.
Os fundos de renda fixa atraíram 13,2 bilhões de dólares e as ações absorveram 9,6 bilhões de dólares na semana até quarta-feira, enquanto 25 bilhões de dólares deixaram os fundos do mercado financeiro, disse o banco de investimento dos EUA, citando dados do EPFR.
Esta foi a 16ª semana consecutiva de entradas de fundos de títulos, com 1,1 bilhão de dólares indo para títulos do Tesouro norte-americano.
O primeiro semestre do ano se mostrou mais dinâmico para os investidores, com a "entrada anualizada em ações, Tips, setor financeiro, matérias-primas e fundos de infraestrutura, todas maiores do que as entradas acumuladas nos últimos 20 anos", acrescentou o BofA.
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