Índia diz que uso de arroz para produção de etanol é temporário
O governo da Índia esclareceu para a imprensa local na quarta-feira (16) que o uso de arroz com desconto de 2.000 rúpias por quintal (R$ 138,52) da Food Corporation of India (FCI), estatal de armazenamento e estoques reguladores de grãos do país, é uma medida temporária. As informações são do site Business Standard.
A intenção do país é que as destilarias à base de grãos não fiquem desabastecidas e a principal matéria-prima dessas unidades continuará a ser o milho e não o arroz.
"Se observar o mundo todo, dos 10.000 crore (10 bilhões de litros) de etanol produzidos anualmente, cerca de 73% vem do milho e uma proporção muito pequena é do arroz. Na Índia, também, o arroz excedente da FCI só será usado para garantir que 100 crore litros de capacidade chegando às destilarias de grãos não fiquem sem matéria-prima enquanto a produção de milho aumenta para essas plantas industriais", disse o secretário de alimentos Sudhanshu Pandey.
A Índia deve elevar a mistura de etanol na gasolina para cerca de 8% a 5% em 2020-21, segundo o secretário Pandey, sendo que 13% do volume total do biocombustível a ser produzido não virá da cana-de-açúcar, principal produto utilizado para a produção de etanol no país.Para 2021-22, a expectativa é que a mistura do biocombustível na gasolina passe para 10% e, depois, até 2025, para 20%.
"Se a Índia conseguir atingir 20% da mistura de etanol até 2025, isso levará a uma redução de 30 a 35% no monóxido de carbono, uma redução de 20% no hidrocarboneto, e desviará cerca de 16,5 milhões de toneladas de grãos excedentes e também 6 milhões de toneladas do excesso de açúcar beneficiando os agricultores", disse Pandey.
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