Após quedas expressivas, NY abre com pouca variação e Londres volta a subir nesta 6ª feira
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta sexta-feira (18) com leves baixas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os contratos começam o dia com poucas variações após uma sessão de quedas generalizadas no mercado financeiro na quinta-feira (17).
+ Em dia de baixas generalizadas, café também recua em Londres e em Nova York nesta 4ª feira
Por volta das 09h13 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 35 pontos, valendo 151,25 cents/lbp, dezembro/21 tinha baixa de 35 pontos, negociado por 154,25 cents/lbp, março/22 registrava queda de 40 pontos, valendo 156,90 cents/lbp e maio/22 registrava baixa de 40 pontos, valendo 158,30 cents/lbp.
O setor cafeeiro segue acompanhando as condições das lavouras brasileiras, e apesar de no exterior o mercado justificar os movimentos de queda com as últimas chuvas no parque cafeeiro, aqui no Brasil analistas apontam que o cenário segue sendo de preços firmes para o café, considerando a diminuição nos embarques no mês de maio e o volume de chuva que segue abaixo da média esperada.
Além disso, o setor acompanha a retomada das exportações da Colômbia, depois de mais de um mês com os portos paralisados. "Os preços do café estão sob pressão depois que a Federação Nacional dos Cafeicultores disse na quinta-feira que a remoção dos bloqueios na Colômbia permitiu que o café fosse levado aos portos e as exportações fossem retomadas", afirmou a análise do site internacional Barchart.
As exportações da Colômbia, segundo maior produtor de café tipo arábica do mundo, registraram queda de 52% em maio, consequência da onda de protestos e violência que tomou o país. Os protestos foram contra o novo projeto de reforma tributária do governo colombiano, anunciado em abril. A Colômbia é o segundo maior produtor mundial de arábica.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon voltou a operar com valorização neste pregão. Setembro/21 tinha alta de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1611, novembro/21 registrava valorização de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1632, janeiro/22 operava com altas de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1649 e março/22 tinha alta de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1660.
Mercado Interno - Última sessão
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,92% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 832,00, Poços de Caldas/MG registrou baixa de 1,75%, negociado por R$ 840,00, Araguarí/MG teve queda de 1,19%, valendo R$ 830,00, Varginha/MG registrou baixa de 1,73%, valendo R$ 850,00, Campos Gerais/MG encerrou com baixa de 1,75%, negociado por R$ 844,00 e Franca/SP teve queda de 2,94%, valendo R$ 825,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,75% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 885,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1,68%, negociado por R$ 880,00, Varginha/MG teve queda de 2,94%, negociado por R$ 890,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,63%, valendo R$ 904,00.
+ Açúcar registra leve recuperação nesta manhã de 6ª feira em NY e Londres
+ Após queda histórica, soja sobe mais de 3% e óleo mais de 6% na Bolsa de Chicago nesta 6ª
0 comentário
Preços do café estendem alta de 3 semanas e fecham sessão desta 6ª feira (22) com ganhos de mais 4% na bolsa de Londres
Café: Mesmo nas máximas em 13 anos, preços não afastam compradores e mercado ainda é bastante resiliente
Safra de café da Colômbia 24/25 projetada em 12,9 mi sacas, diz USDA
Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas decide os vencedores de 2024
Café no varejo: vendas aumentaram 1,1% de janeiro a setembro em comparação com o mesmo período de 2023
Preços do café seguem em volatilidade e apresentam altas no início da tarde desta 6ª feira (22)