Wall St recua após S&P 500 tocar máxima recorde; foco segue em reunião do Fed
As ações norte-americanas caíam nesta terça-feira depois que o S&P 500 atingiu um pico recorde no início da sessão, com os investidores aguardando sinais do Federal Reserve sobre se um recente salto na inflação provocará um aperto mais rápido do que o esperado na política monetária.
A garantia do Fed de que a alta dos preços, bem como a queda dos rendimentos norte-americanos, é transitória ajudou a aliviar algumas preocupações sobre a inflação, com todos os olhos voltados para o comunicado do banco central, que será divulgado ao final de sua reunião de política monetária de dois dias, na quarta-feira.
Os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq já ganharam 13,3%, 12,3% e 10%, respectivamente, até agora este ano, em grande parte impulsionados pelo otimismo sobre uma reabertura econômica.
"Se o Fed puder transmitir ao mercado que continuará a ser paciente e que não está excessivamente preocupado com a inflação, isso continuará a ser um cenário muito sólido para os mercados de ações", disse Larry Adam, diretor de investimentos da Raymond James.
O Fed deve anunciar em agosto ou setembro uma estratégia de redução de seu programa massivo de compra de títulos, mas não começará a cortar as compras mensais até o início do próximo ano, revelou uma pesquisa da Reuters com economistas.
Às 11:54 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,47%, a 34.234 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,217384%, a 4.246 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,54%, a 14.098 pontos.
0 comentário
Presidente do Fed de Chicago diz que pode ser necessário diminuir ritmo de cortes de juros
À espera de tarifas de Trump, líder chinês faz ofensiva diplomática em cúpulas globais
Arrecadação federal em outubro fecha com maior resultado em 30 anos
Ibovespa cai pressionado por Vale enquanto mercado aguarda pacote fiscal
Agricultores bloqueiam acesso ao porto de Bordeaux para elevar pressão sobre governo francês
Dólar tem leve alta na abertura em meio à escalada de tensões entre Ucrânia e Rússia