Chegou a vez do milho brasileiro. China quer mais... e faz 4 propostas comerciais ao Brasil
- Uma série de vídeos com depoimentos de governadores, mostrado nesta 5ª feira (20.mai.2021) pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO) na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado segue causando repercussão. O parlamentar afirmou que, enquanto o presidente Jair Bolsonaro é criticado por defender o uso do remédio, os governadores (incluindo o de SP, João Doria), também tinham apoiado o uso da cloroquina. Veja abaixo:
Flávio Dino, Wellington Dias, Helder Barbalho governadores citados nos videos, reclamaram da exibição do vídeo, dizendo que as gravações foram feitas em março de 2020, quando ainda não havia tantos estudos sobre a eficácia dos remédios.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), usou seu perfil no Twitter para rebater o congressista. Ele negou que estivesse recomendando o uso da cloroquina e disse que estava apenas afirmando “o compromisso do Governo do Piauí de manter o abastecimento de medicamentos nas farmácias dos hospitais”.
Já o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que o Maranhão “tem a menor taxa de mortalidade por coronavírus do Brasil” por não seguir “fake news e loucuras”.
O vídeo também mostra um trecho com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O tucano aparece responsabilizando o médico infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contingência do governo de São Paulo contra a pandemia, pela sugestão do uso da cloroquina ao Ministério da Saúde.
Até a mais recente atualização desta reportagem nem Doria nem o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) haviam se manifestado.
Mais cedo, o perfil oficial do DEM no Twitter declarou que as posições de Marcos Rogério na CPI refletem seu pensamento como parlamentar, e não como partido.
“Desde o início da pandemia, o compromisso do Democratas com a ciência e a preservação da vida se faz evidente em nossas gestões pelo Brasil”, completou o partido em resposta à jornalista Daniela Lima, da CNN, nesta 5ª feira (20.mai.2021).
Ministro da Agricultura da China anuncia 4 propostas comerciais ao Brasil (no Poder360)
Durante encontro com Tereza Cristina sobre sustentabilidade na agricultura (no Poder360)
O ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Tang Renjian, apresentou, nesta 5ª feira (20.mai.2021), 4 propostas ao Brasil, principal parceiro comercial do país asiático em produtos agrícolas há 3 anos consecutivos.
A declaração foi feita em evento do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China) na manhã desta 5ª feira (20.mai.2021).
O ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Tang Renjian, durante debate com ministra Tereza Cristina (Agricultura)
Eis as propostas apresentadas por Renjian:
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proposta 1: prevê ampliar aprendizagem mútua, com visitas, simpósios e cursos de capacitação para aprofundar confiança estratégica e promover sinergia entre as políticas nacionais;
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proposta 2: fortalecer a inovação tecnológica, focando em áreas como criação de novos cultivares, conservação de terras aráveis, reciclagem de recursos, biodiversidade e mudanças climáticas, criando intercâmbios e parcerias técnicas visando o desenvolvimento de agrícola sustentável;
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proposta 3: fomentar o comércio bilateral, alinhando projetos de investimento, elevando facilitação e otimizando o ambiente de investimento agrícola. Hoje, 6 empresas chinesas investem no agronegócio brasileiro, segundo Tang, que espera investimentos brasileiros na China;
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proposta 4: prevê consolidar a cooperação multilateral, tendo em vista que o desenvolvimento sustentável depende de paz e estabilidade e de uma ordem internacional equitativa e justa. Ele destacou organismos como FAO, OMC e os BRICS, além de outros fóruns multilaterais.
Além do ministro chinês, estavam no evento o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Marcos Troyjo, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento.
O debate entre eles teve como tema “Diálogo Brasil-China sobre agricultura sustentável” e foi apoiado pelas empresas BRF, Bayer e Suzano.
Tereza Cristina destacou em sua fala que o Brasil tem foco na segurança alimentar global ao mesmo tempo em que protege o ambiente para gerações futuras. “A sustentabilidade é um conceito inerente à agropecuária no Brasil”, disse.
A ministra reforçou o compromisso de trabalhar junto à China para garantir segurança alimentar, aumentando a oferta dos consumidores chineses, que têm mudado os hábitos alimentares e prestado cada vez mais atenção à sustentabilidade.
China está aberta a investimentos do agronegócio brasileiro, diz ministro chinês
SÃO PAULO (Reuters) - A China e o Brasil vão trabalhar para alinhar projetos no setor agrícola e ampliar investimentos para impulsionar o comércio entre as duas nações, disse o ministro da Agricultura chinês, Tang Renjian, durante evento sobre sustentabilidade nesta quinta-feira.
"Atualmente, seis empresas chinesas investem no agronegócio brasileiro. Esperamos que elas possam contar com a atenção e o apoio dos brasileiros. Estamos abertos e damos apoio a investimentos brasileiros desse setor na China", afirmou ele, conforme texto enviado pela organização do evento, no qual o ministro falou em mandarim.
A fala de Tang no evento online foi precedida pela da ministra da Agricultura brasileira, Tereza Cristina, que também deu uma mensagem incentivando a cooperação, e antecedeu uma participação do presidente-executivo da BRF, Lorival Luz, que disse ter interesse em expandir atuação localmente no seu principal mercado asiático.
Ainda segundo o ministro chinês, com confiança e suporte mútuos os dois países vão "consolidar a cooperação multilateral" visando o desenvolvimento sustentável, que "depende de paz e estabilidade e de uma ordem internacional equitativa e justa".
"O relacionamento sino-brasileiro já ultrapassou a esfera bilateral e ganhou a relevância internacional além de assumir uma influência global", disse o representante da China, que recebe grande parte dos produtos agrícolas exportados pelo Brasil, que vão de soja e carnes a açúcar, entre outros.
Em 2020, o comércio bilateral no agronegócio foi de 35,7 bilhões de dólares, com um aumento de 19,4%, citou o ministro, com impulso principalmente dos embarques brasileiros aos chineses.
Mas ele ressaltou que esse comércio deve ocorrer dentro de bases sustentáveis.
"Há enorme potencial a explorar na agricultura sustentável e muito trabalho a fazer. A parte chinesa está disposta a trabalhar com o lado brasileiro para unir forças na promoção da sustentabilidade agrícola e injetar um novo ímpeto para alcançar os objetivos da Agenda 2030 e trazer nossas contribuições positivas", completou.
"Vamos aprofundar a reforma estrutural do lado da oferta agrícola promover o desenvolvimento verde da agricultura e abrir uma via de sustentabilidade agrícola com características chinesas."
Segundo ele, o governo chinês dá grande atenção à sustentabilidade agrícola e coloca o desenvolvimento verde da agricultura em "posição de relevo na construção de civilização ecológica".
Já a ministra Tereza Cristina afirmou que o Brasil construiu uma relação de confiança em alimentos com a China, seu principal parceiro comercial, e isso "não vai parar por aqui".
Ela disse ainda que os países devem priorizar a redução de emissões globais, sobretudo dos combustíveis fósseis.
Importação chinesa de soja aumenta em abril com chegada de grãos do Brasil
PEQUIM (Reuters) - As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram em abril em relação ao mês anterior, mostraram dados alfandegários nesta quinta-feira, impulsionadas pela chegada de cargas que foram encomendadas no início do ano, mas atrasadas depois que a chuva atingiu a safra brasileira.
O maior importador mundial de soja trouxe 5,08 milhões de toneladas da oleaginosa do principal fornecedor, o Brasil, em abril, contra apenas 315.334 toneladas em março, mostraram dados da Administração Geral das Alfândegas.
Mas o número ainda ficou abaixo das 5,939 milhões de toneladas no mesmo mês do ano passado.
Os processadores chineses aumentaram as compras de soja no início deste ano, na expectativa da crescente demanda por ração do setor de suínos em constante recuperação. A chuva, porém, atrasou a colheita e as exportações do Brasil, que agora está exportando volumes recordes.
Os compradores se voltaram para os Estados Unidos para preencher a lacuna, com a China importando 2,15 milhões de toneladas de soja em abril, mais de três vezes as 665.591 toneladas enviadas no mesmo mês do ano anterior, mas bem abaixo dos 7,18 milhões de toneladas em março.
"A China comprou soja dos EUA quando o clima atrasou as cargas no Brasil", disse uma fonte do setor que acompanha de perto o mercado de soja.
"A soja brasileira deve chegar em maio de forma concentrada", disse a fonte, que não quis se identificar por não ter autorização para falar com a mídia.
As importações chinesas de soja em abril de todas as origens foram de 7,45 milhões de toneladas, um aumento de 11% em relação ao ano anterior.
No entanto, novos surtos de peste suína africana e uma mudança no uso de mais trigo para alimentação animal reduziram a demanda por farelo de soja.
As autoridades chinesas também emitiram diretrizes no mês passado recomendando a redução de milho e farelo de soja na ração de suínos e aves, uma medida que poderia remodelar o fluxo de grãos para o maior comprador mundial de milho e soja.
Arrecadação federal salta 45,2% em abril com menor diferimento de tributos
BRASÍLIA (Reuters) - A arrecadação federal saltou 45,2% em termos reais em abril sobre o mesmo período do ano passado, somando 156,8 bilhões de reais, valor recorde para o mês, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal.
O desempenho superou as expectativas de analistas de uma arrecadação de 140 bilhões de reais, segundo pesquisa da Reuters.
No quadrimestre, a arrecadação somou 602,7 bilhões de reais, o que também foi o maior valor para o período da série da Receita, que tem início em 1995.
O crescimento das receitas recolhidas no mês foi impulsionado pelo fato de, em abril do ano passado, o volume de tributos cujo pagamento foi prorrogado em meio à crise do coronavírus (33 bilhões de reais) ter sido bem maior do que o diferimento em abril deste ano (8,6 bilhões de reais).
Em nota, a Receita também chamou atenção para o aumento de 42,6% da arrecadação total do IRPJ/CSLL, cobrados das empresas, que somou 35,3 bilhões de reais em abril. O IRPJ foi diferido em 2020 e 2021 para as empresas que recolhem pelo Simples Nacional.
Guedes afirma que Brasil terá produção completa da vacina em poucos meses (no Poder360)
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 5ª feira (20.mai.2021) que o Brasil será capaz de produzir toda a vacina contra a covid-19 em breve. Hoje, o Instituto Butantan e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) produzem vacinas contra a covid-19 no Brasil. A fabricação, no entanto, depende da importação do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) da China.
“O Brasil está indo agora, em poucos meses, para a produção local completa da vacina. Estamos, ao mesmo tempo, aumentando as importações de todos os tipos da vacina. O Brasil está com o duplo compromisso de enfrentar a guerra na saúde e, ao mesmo tempo, o esforço de recuperação econômica”, disse Guedes, durante a apresentação dos números da arrecadação federal em abril.
Nesta 5ª feira (20.mai), a Fiocruz suspendeu a produção da AstraZeneca por falta do insumo. A expectativa é que um novo lote de IFA chegue ao Brasil no sábado (22.mai). A Fundação se prepara para produzir o IFA em território nacional. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o início da produção no fim de abril, mas o insumo nacional precisa passar por testes antes de ser produzido em escala comercial.
Guedes não deu detalhes desse processo, mas disse que o país vai acelerar a vacinação contra a covid-19. Segundo ele, a imunização vai permitir o “retorno seguro ao trabalho” e o combate a “essa terrível pandemia”.
Diretor da Jovem Pan é alvo de bolsonaristas após críticas de Paulo Figueiredo (no Poder360)
O comentarista Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar, fez uma live nas redes sociais para informar o motivo do seu desligamento da Jovem Pan. Segundo ele, o diretor de redação, Humberto Candil, interferiu na liberdade editorial da rádio. A declaração foi feita durante uma live no YouTube, realizada na noite de 4ª feira (19.mai.2021).
Após a transmissão ao vivo, ouvintes e internautas foram às redes sociais para fazer pressão pela demissão de Candil, alegando que haveria uma censura na rádio.
Nesta 5ª feira (20.mai), a hashtag #ForaCandil foi um dos assuntos mais comentados do Twitter, no Brasil. Ás 14h30 desta 5ª, a manifestação ocupava o 2º lugar nos trending topics da rede social.
Na live de 4ª, Figueiredo disse que “não há liberdade editorial total” na Jovem Pan. De acordo com ele, o veículo passou a publicar cada vez mais pautas desfavoráveis em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda segundo Figueiredo, pautas negativas em relação a João Doria (PSDB), governador de São Paulo, eram evitadas.
O comentarista afirmou que o diretor de redação protegia um político, o qual não citou o nome, e pediu para ele “pegar leve” nos comentários. Paulo Figueiredo ainda disse que foi suspenso do Jornal da Manhã, programa matinal da Jovem Pan, por rebater um dos correspondentes e teve o tempo no ar reduzido.
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