Frango abatido: mix comercializado no 1º trimestre ficou muito aquém dos custos
Considerado o frango inteiro e seus principais cortes ou, mesmo, um mix contendo a metade de frango inteiro, 20% de coxa, 20% de peito e 10% de asa, foi o primeiro – o frango inteiro – que proporcionou o melhor rendimento no primeiro trimestre de 2021. Mais exatamente, 25% de valorização em relação aos mesmos três meses de 2020, período em que o mercado ainda não havia sido afetado pelos desdobramentos da pandemia de Covid-19.
O segundo melhor rendimento do período coube à coxa, cujos preços neste ano valorizaram-se 20%. Por sua vez, a asa – que apresentou a melhor evolução de preços em 2020 – por ora proporciona ganho inferior aos dos outros dois itens, com valorização que não chega a 11,5%.
Porém, entre os três principais cortes do frango o mais fraco desempenho coube ao peito, cujos preços no trimestre passado evoluíram apenas 6,5%. Ou seja: o ganho real foi de, praticamente, “zero’, pois similar à inflação acumulada nos últimos 12 meses.
Naturalmente, o comércio do frango abatido não se faz por esses itens isoladamente, mas por um mix que, na maioria dos casos, envolve o frango inteiro, os três cortes citados e outros subprodutos. Mas, considerado o mix especificado, a valorização neste ano não foi além dos 18%.
Dispensável dizer, mas em todos os casos registra-se grande perda em relação ao aumento de custos enfrentado neste ano e que, só na produção do frango, aumentaram quase 55% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Adicione-se a isso as medidas adicionais visando à prevenção da Covid-19 no setor e se terá melhor ideia das perdas que envolvem a atividade.
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