Boa notícia! Mundo voltará a crescer já neste ano, com recuo da pandemia. FMI prevê crescimento de 6%
FMI estima crescimento de 6% na economia global em 2021
EUA puxa projeções; Brasil deve crescer 3,7% no ano (Poder360)
O FMI (Fundo Monetário Internacional) melhorou de 5,5% para 6% o percentual estimado para o crescimento da economia global em 2021. As projeções foram divulgadas nesta 3ª feira (6.abr.2021). Eis a íntegra (6 MB).
O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deve se expandir 3,7% neste ano, segundo a entidade internacional. O percentual está acima das projeções do mercado financeiro, que espera alta de 3,17%, segundo o Boletim Focus, do BC (Banco Central).
A melhora da estimativa para o crescimento global foi puxada pela economia norte-americana. O FMI aposta em alta de 6,4% na economia dos EUA em 2021 –aumentou 1,3 ponto percentual em relação à estimativa de janeiro.
Os Estados Unidos implementam um pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão no país, além de ter rápida vacinação da população contra a covid-19.
No caso do Brasil, o FMI estimava alta de 3,6% na economia em janeiro. O percentual aumentou em 0,1 ponto percentual nas revisões.
Para 2022, as projeções indicam crescimento de 2,6% na economia brasileira e de 4,4% no mundo.
FMI eleva projeção de crescimento da América Latina em 2021
(Reuters) - As economias latino-americanas apresentarão um crescimento um pouco melhor que o esperado em 2021 graças à recuperação da atividade econômica entre os exportadores de matérias-primas, embora a recuperação pareça mista e a falta de vacinas contra a Covid-19 continue a ser um entrave, disse o Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira.
Em seu relatório Perspectiva Econômica Global, o FMI estimou uma expansão de 4,6% para a América Latina e o Caribe neste ano, uma melhora de 0,5 ponto percentual em relação à estimativa de janeiro. Em 2022, a região crescerá 3,1% após sofrer uma contração de 7% no ano passado.
O Brasil, principal economia latino-americana, apresentará neste ano um avanço de 3,7%, um ajuste positivo de apenas 0,1 ponto percentual diante do forte impacto da pandemia, disse o FMI. Em 2022, é esperada uma expansão de 2,6%.
O relatório também ajustou a projeção de crescimento do México a 5% este ano e 3% em 2022. O resultado deriva da capacidade exportadora do país e seus fortes vínculos comerciais com os Estados Unidos, onde se espera para este ano um dos ritmos de expansão mais forte em ao menos quatro décadas.
"Com algumas exceções, como o Chile, a Costa Rica e o México, a maioria dos países não garantiu vacinas suficientes para todas as suas populações", disse o FMI, que pediu o reforço das contribuições para distribuir as vacinas do consórcio Covax Facility às nações com poucos recursos.
A economia argentina, que contraiu 10% no ano passado segundo os cálculos do Fundo, crescerá 5,8% em 2021 e 2,5% no próximo ano, segundo o relatório.
O relatório chamou a atenção para o aumento da desigualdade nos meses da pandemia e estimou que 95 milhões de pessoas caíram para a extrema pobreza, em todo o mundo, em 2020.
Dólar fecha em queda de 1,38% no Brasil, a R$ 5,6015
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em queda de mais de 1% nesta terça-feira, numa mínima em duas semanas, com o real entre os melhores desempenhos numa sessão de fraqueza global da moeda norte-americana, com investidores em busca de apetite por risco na esteira da melhora das perspectivas para a economia mundial.
O dólar à vista caiu 1,38%, a 5,6015 reais na venda, depois de oscilar entre 5,6696 reais (-0,18%) e 5,5756 reais (-1,83%).
O patamar de fechamento é o menor desde o último dia 23 (5,5168 reais).
No exterior, o índice do dólar operava nas mínimas desde também o dia 23 de março, enquanto Wall Street se manteve perto de recordes, após o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetar que o PIB mundial aumentará 6% neste ano, taxa não vista desde a década de 1970, graças principalmente a respostas de política econômica sem precedentes à pandemia de Covid-19.
Venda de veículos novos no Brasil sobe em março, diz Fenabrave
SÃO PAULO (Reuters) - O licenciamento de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em março subiu nas comparações mensal e anual, afirmou nesta terça-feira a associação de distribuidores, Fenabrave.
Os emplacamentos do mês passado somaram 189.405 unidades, um avanço de 13,16% ante fevereiro e alta de 15,78% com relação a março de 2020, mês atingido pelo choque da primeira onda da pandemia no país.
No trimestre, as vendas de veículos novos no país, porém, tiveram queda de 5,4% sobre um ano antes, para 527.913 unidades, informou a entidade.
"Todos os segmentos automotivos continuam sofrendo com problemas de abastecimento de produtos pela indústria, afetada pela falta de peças e componentes, e pela paralisação da produção, em algumas unidades fabris", afirmou a entidade em comunicado à imprensa.
A Fenabrave afirmou que decidiu não rever suas estimativas para o ano e deixar a revisão para meados do ano diante das incertezas criadas pela pandemia no país. Em janeiro, a entidade estimou que as vendas de novos neste ano devem subir cerca de 16%, 2,387 milhões de unidades.
Por segmento, as vendas caminhões novos no Brasil subiram cerca de 40% ante fevereiro e saltaram quase 66% no comparativo anual, para 10.796 veículos. Já os emplacamentos de ônibus subiram 5% na base mensal e cerca de 16% na comparação ano a ano, para 1.500 unidades.
Implementos rodoviários também foram destaque no mês passado, com crescimentos de 21% nos licenciamentos ante fevereiro e de quase 94% na relação anual, para 7.983 unidades, segundo os dados da Fenabrave.
No acumulado do trimestre, a Fiat, do grupo Stellantis, liderou os emplacamentos, com 102.432 carros e comerciais leves licenciados, abocanhando 20,6% de participação no volume total do mercado.
O grupo ainda é formado por Jeep, que teve vendas de 33.997 utilitários esportivos, Peugeot (4.635 unidades) e Citroen (3.056).
A Volkswagen ficou na segunda posição no acumulado, com licenciamentos de 85.999 carros e comerciais leves. O grupo alemão ainda inclui a marca de luxo Audi, que teve vendas de 1.529 veículos.
A lista das cinco maiores ainda conta com General Motors, que emplacou 74.813 automóveis e comerciais leves de janeiro ao fim de março, Hyundai, com 47.094, e a própria Jeep, segundo os dados da Fenabrave.
Leilão de 22 aeroportos deve trazer novos competidores ao Brasil, diz ministro Tarcisio
SÃO PAULO (Reuters) - O leilão de 22 aeroportos brasileiros deve trazer ao país novos concorrentes por concessões de logística, disse nesta terça-feira o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
"O leilão de aeroportos deve ter fundos de investimentos participando de consórcios", disse Freitas durante evento online do Bradesco BBI com investidores.
Divididos em três blocos e distribuídos em 12 Estados, os terminais serão concedidos à iniciativa privada por 30 anos, em leilão nesta quarta-feira, na sede da B3, em São Paulo.
Demanda robusta e cortes de oferta levam aço na China a tocar recorde
(Reuters) - Os preços do aço na China saltaram para níveis recorde nesta terça-feira, impulsionados por uma forte demanda doméstica e preocupações com cortes de produção no país, maior fabricante e exportador global do material usado em construção e na indústria.
O contrato maio do vergalhão de aço na bolsa de futuros de Xangai fechou o pregão diurno com alta de 2,1%, a 5.180 iuanes (791 dólares) por tonelada, após ter subido mais cedo para 5.200 iuanes, o maior nível já registrado ao menos desde 2011.
Restrições à produção no pólo siderúrgico chinês de Tangshan durante a época de maior demanda reduziram os estoques em armazéns comerciais e criaram um "ambiente altista" para o mercado, disseram analistas da Sinosteel Futures em nota.
Na última quinta-feira, o ministério chinês da indústria e o órgão estatal de planejamento anunciaram planos de fiscalização para averiguar a implementação de cortes na capacidade em centros produtivos do país, reiterando a intenção de cortar a produção em 2021 para reduzir emissões.
Os futuros do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian recuaram, com o contrato mais ativo, para setembro, recuando 0,6%, para 971 iuanes por tonelada.
Na bolsa de Cingapura, o contrato mais ativo, para maio, subiu 0,3%, para 161,25 dólares por tonelada.
Redes de fast food dos EUA sofrem para contratar pessoal conforme economia se recupera
NOVA YORK (Reuters) - A rede de fast food Taco Bell anunciou nesta terça-feira que quer contratar pelo menos 5 mil funcionários em um único dia e que está adicionando benefícios para alguns gestores em um momento em que a demanda tem forte alta em meio a uma recuperação mais ampla da economia norte-americana.
A Taco Bell, parte do grupo Yum Brands, vai fazer entrevistas de candidatos em 21 de abril em estacionamentos de quase 2 mil lojas da rede, onde os interessados não vão nem precisar sair de seus carros para disputarem uma vaga.
A empresa também está concedendo quatro semanas de férias anuais, oito semanas de licença maternidade remunerada e quatro semanas disponíveis para posições de gerência ocupadas por novos pais que querem desenvolver "vínculo com o bebê" em locais da empresa.
A Taco Bell já promoveu esses eventos de contratação de funcionários, mas nunca em tantos lugares ao mesmo tempo. "Não é segredo que o mercado de trabalho está apertado", disse Kelly McCulloch, chefe de recursos humanos da rede de fast food.
Andrew Wiederhorn, presidente-executivo do grupo FAT Brands, descreve a situação dos funcionários das franquias como um "pesadelo total". O grupo inclui marcas como Johnny Rockets e Fatburger.
"O mais recente auxílio governamental e o seguro-desemprego têm sido catalisadores para que as pessoas fiquem em casa" em vez de procurarem trabalho, disse ele.
Embora as empresas de fast food e outras redes de alimentação tenham se saído bem durante toda a pandemia, as vendas atuais aumentaram por conta do clima melhor, liberação de um maior número de pessoas nas lojas e o próprio auxílio governamental que fez as pessoas aumentarem a frequência de consumo de comida fora de casa.
O indicador de atividade da indústria de serviços dos EUA atingiu recorde na segunda-feira, em meio ao crescimento robusto no volume de novos pedidos, uma clara indicação de que a economia está acelerando, impulsionada pelo aumento das vacinações.
Mas as contratações de pessoal não estão avançando no mesmo ritmo. O setor de restaurantes dos EUA, em março deste ano, ainda tinha cerca de 1,2 milhão de funcionários a menos que no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da agência governamental de estatísticas.
E essa lacuna não se limita aos restaurantes, já que altas taxas de desemprego não se traduziram em um grande número de inscrições para vagas em aberto na indústria, por exemplo. Na sexta-feira, o Departamento de Trabalho dos EUA disse que 916.000 empregos foram criados no mês passado, a maior quantidade desde agosto passado, incluindo 53.000 destes na indústria. Esse foi o maior número de novos empregos no setor em seis meses.
VENDENDO CARROS OU DRINKS
Um franqueado do McDonald's nos EUA disse que as vendas dispararam à medida que os consumidores gastam seus auxílios do governo. No entanto, algumas lojas da rede no pais podem não reabrir até o segundo semestre de 2021 por conta da escassez de mão de obra, disse ele. As franquias do McDonald's pretendem contratar 5.000 funcionários apenas no Estado de Ohio, de acordo com relatos da mídia local no final de março.
As lojas de fast food estão competindo não apenas entre si por trabalhadores, mas também com outros setores, já que alguns ex-funcionários desse ramo que foram demitidos encontraram ocupações em outras áreas - construção ou imóveis, por exemplo - e não estão voltando aos antigos postos de trabalho, afirma Wiederhorn, presidente da FAT Brands.
"Um garçom ou garçonete pode vender um carro tão bem quanto um drink", disse Wiederhorn.
Yellen diz que mais trabalho é necessário para tratar fraquezas expostas pela pandemia
WASHINGTON (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que uma rápida recuperação nos Estados Unidos impulsionará o crescimento global, mas é necessário mais trabalho para fortalecer os pontos fracos expostos pela crise da Covid-19 no setor financeiro não bancário, nas cadeias de abastecimento globais e na rede de segurança social.
Yellen disse nesta terça-feira aos líderes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que o governo Biden decidiu "agir grande" na resposta à Covid-19 para evitar o impacto negativo de desemprego de longo prazo, acrescentando esperar que a economia dos EUA volte ao pleno emprego no próximo ano.
Falando durante as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, Yellen disse que a crise desferiu um grande golpe em todo o mundo e que é responsabilidade das economias avançadas garantir que anos de progresso na redução da pobreza não sejam revertidos pela crise.
"Vamos ter o cuidado de aprender a lição da crise financeira (global), que é: 'Não retire o apoio muito rapidamente'", disse Yellen. "E encorajamos todos os países desenvolvidos que têm a capacidade... a continuar a apoiar uma recuperação global em prol do crescimento de toda a economia global."
Yellen disse esperar que as autoridades financeiras globais avancem na aprovação de uma nova alocação da reserva de emergência do FMI --os chamados Direitos Especiais de Saque-- durante a reunião e considerou fundamental enfrentar as questões da dívida global exacerbadas pela crise.
A secretária do Tesouro dos EUA também destacou o compromisso do governo Biden de combater internamente a mudança climática e garantir a "transferência de recursos" necessária para permitir ações semelhantes nos países em desenvolvimento.
"Precisamos ter certeza de que ajudamos os países em desenvolvimento a cumprir suas metas climáticas junto com seus objetivos de desenvolvimento. E a disponibilidade de financiamento verde é fundamental para isso", disse Yellen, observando que abordar a mudança climática também traria oportunidades de investimento para o setor privado.
Yellen avaliou ser fundamental garantir que o mundo esteja mais bem preparado para a próxima crise de saúde global, citando a necessidade de melhorar a resiliência das cadeias de abastecimento e redes de segurança social em todo o mundo.
Ela disse que a parte central do setor bancário ficou fortalecida após a crise financeira de 2008-2009, mas algumas áreas do setor financeiro não bancário "mostraram um tremendo estresse" durante a pandemia e exigem atenção.
Índice acionário europeu fecha em máxima recorde com otimismo sobre recuperação global
(Reuters) - Um índice de referência para o mercado acionário europeu fechou em máxima recorde nesta terça-feira, recuperando todas as perdas causadas pela pandemia, com investidores apostando em uma rápida recuperação econômica global impulsionada por grandes gastos com estímulos e programas de vacinação contra a Covid-19.
Operadores europeus voltaram de um fim de semana prolongado e compraram ações, levando o índice STOXX 600 a uma alta de 0,7%, aos 435,26 pontos. O índice sobe 60% desde as mínimas do ano passado e ultrapassou nesta terça seu recorde anterior --de 433,90 pontos, marcado em fevereiro de 2020.
O índice alemão DAX fechou em nova máxima histórica, enquanto o francês CAC 40 também se recuperou totalmente da queda do ano passado.
"Os mercados de ações europeus são mais influenciados por setores cíclicos e de valor, que tiveram um desempenho ruim não apenas em 2020, mas também por vários anos", escreveu em nota Niall Gallagher, diretor de investimentos para ações europeias da GAM.
"Qualquer mudança no ambiente econômico que preveja uma retomada do crescimento e uma aceleração da inflação provavelmente terá um impacto positivo nesses setores. E como eles têm maior peso no mercado, isso explica as expectativas recentes que as ações europeias podem ter desempenho melhor nos próximos meses."
Setores sensíveis aos ciclos econômicos, como bancário, de commodities e automotivo, têm se recuperado fortemente neste ano, impulsionando as ações europeias.
Nesta terça, as mineradoras lideraram os ganhos, com alta de 1,8%, enquanto as ações de viagens e lazer, montadoras e de alimentos e bebidas subiram 1,0%.
Os papéis do banco Credit Suisse caíram 0,4%, após perdas acentuadas na semana passada. A instituição anunciou nesta terça perda estimada de 4,4 bilhões de francos suíços (4,7 bilhões de dólares) em suas operações com a Archegos Capital Management.
As ações em Londres comemoraram declarações do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de que a próxima fase de uma reabertura planejada da economia pode ocorrer na próxima semana.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,28%, a 6.823,55 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,70%, a 15.212,68 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,47%, a 6.131,34 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,21%, a 24.761,12 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,66%, a 8.634,60 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,73%, a 5.014,06 pontos.
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