IGA inicia processos para um padrão ouro de qualidade em biotecnologia
O Instituto Goiano de Agricultura (IGA) trabalha na adequação de processos no objetivo de atingir um alto padrão em biotecnologia. No dia 23 de março, o doutor em biotecnologia Adailson Feitoza esteve no IGA para conhecer a biofábrica e o Laboratório de Microbiologia Aplicada à Agricultura instalados no Instituto. O objetivo da visita foi conhecer e ajustar os padrões de qualidade dos produtos e processos de análise realizados no Instituto.
Conforme Adailson, o propósito é definir a melhor forma validar cada insumo, os produtos mais adequados que atende à legislação vigente e realizar auditorias no sistema de biotecnologia do IGA. “É um padrão ouro, além do que existe de convencional sobre uso correto dos produtos biológicos para agricultura, garantindo fortalecimento da tecnologia, com retorno para o meio ambiente, produtor e para o consumidor”, afirma.
Presidente do IGA, Carlos Alberto Moresco está animado com as perspectivas. “Estamos firmando uma parceria com o Adailson e a Universidade estadual da Bahia, validando nossos trabalhos e orientando para a produção on farm. Em uma primeira visita, ele já apontou qualidades e pontos que precisam de ajustes”, conta.
Moresco lembra que a primeira safra com uso dos insumos biológicos foi uma experiência, com dúvidas e dificuldades que surgiram pelo caminho. Agora, diz, é hora de corrigir estes problemas e traçar metas e objetivos para melhorar ainda mais a eficiência desta tecnologia.
Para o pesquisador e coordenador do projeto no IGA, Robério Neves, um especialista em microbiologia agrega muita qualidade à pesquisa. Robério destaca que o projeto-piloto desenvolvido no IGA, que possui instalações das biofábricas e um laboratório controle de qualidade, foi colocado em prática no início da safra 2020/2021, e que os primeiros resultados estão sendo apresentados agora. Por ser um projeto-piloto, necessita de ajustes na qualidade da matéria-prima fornecida, “fator primordial”, até a aplicação e a eficiência dos microrganismos nas principais culturas (algodão, soja e milho).
Estrutura
Conforme Adailson Feitoza, o IGA possui uma boa estrutura, com laboratório apto a atender aos protocolos de qualidade que serão adotados. A validação da estrutura existente já foi concluída. Os próximos passos serão validar a tecnologia de insumos fornecida ao IGA e depois validar toda a cadeia fornecedora, no que tange ao controle de qualidade na produção dos insumos. A previsão é que todas estas etapas sejam superadas em um ano.
Diretor executivo do IGA, Dulcimar Pessatto Filho acrescenta que a busca por padrões acima do que é oferecido no mercado é um diferencial que o Instituto possui em todas suas frentes de ação. “Mais do que a média, nosso foco é a excelência. Assim agimos desde a formação das equipes, definição das estratégias, busca de parcerias e gestão dos projetos, culminando em resultados que realmente gerem retorno ao produtor e ao campo em geral”, finaliza.
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