Milho: B3 realiza lucros e segue o dólar em baixa nesta quinta-feira
Os preços futuros do milho permanecem recuando na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira (18). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,23% e 1,02% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 93,84 com desvalorização de 1,02%, o julho/21 valia R$ 89,23 com queda de 0,97%, o setembro/21 era negociado por R$ 84,42 com perda de 0,67% e o novembro/21 tinha valor de R$ 85,50 com baixa de 0,23%.
Os contratos do cereal brasileiro seguem em baixa hoje acompanhando o dólar, que caia 0,90% ante ao real, sendo cotado à R$ 5,53 por volta das 11h52 (horário de Brasília) e realizando lucros dos investidores após a última sequência de altas.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também segue baixista para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,75 e 6,25 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,54 com perda de 4,00 pontos, o julho/21 valia US$ 5,36 com desvalorização de 6,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 4,93 com baixa de 4,00 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,73 com queda de 1,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, apesar de duas grandes vendas de exportação de milho pela China nos últimos dois dias, os preços futuros continuam a ser negociados com um desconto de em meio às notícias de que a segunda maior economia do mundo irá reduzir os volumes de milho nas rações e de chuvas na Argentina.
“As vendas de exportação de milho devem cair no relatório de hoje, embora a queda provavelmente seja temporária, depois que a China encomendou 93,7 milhões de bushels (2,379 milhões de toneladas) de milho antigo nos últimos dois dias”, aponta a analista Jacqueline Holland.
A publicação destaca que, analistas de mercado esperam que as vendas de exportação de milho em 2020/21 para a semana encerrada em 11 de março fiquem entre 11,8 milhões - 29,5 milhões de bushels (entre 299.720 e 749.300 toneladas), enquanto as vendas de 2021/20 são projetadas em 2,0 milhões - 15,7 milhões de bushels (entre 50.800 e 398.780 toneladas).
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