Renato Dias: Pandemia atrapalha mas não tira o Brasil da rota do crescimento ... apesar do "griteiro" da esquerda

Publicado em 16/03/2021 15:40 e atualizado em 16/03/2021 17:12
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

PGR pede informações aos governadores sobre o dinheiro dos hospitais de campanha

Cobra respostas até 19 de março sobre construção e uso dos locais (Poder360)

A falta de leitos se tornou um problema comum a todas as unidades federativas nas últimas semanas, com o avanço da pandemia de covid-19, PGR quer saber onde foi aplicado o dinheiro

A PGR (Procuradoria Geral da União) enviou, nesta 3ª feira (16.mar.2021), ofício aos governadores de todos os Estados e do Distrito Federal pedindo informações sobre os hospitais de campanha locais. O órgão deu até a 6ª feira (19.mar) para que os governadores respondam ao ofício com todas as informações solicitadas.

O documento (íntegra – 52 KB), assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araujo, pede informações sobre quantos e quais hospitais de campanha foram construídos em cada Estado. Além disso, a PGR quer uma lista de todas as unidades que estão em funcionamento e, em relação às que foram desativadas, a data da desativação e o motivo do fechamento.

A PGR pede também informações sobre o uso das estruturas e a destinação dos insumos dos hospitais de campanha desativados. Quer saber ainda se houve construção de unidades que nunca entraram em funcionamento.

O pedido de informações ocorre no momento em que a pandemia se agravou em todo o país. Diversos Estados têm hospitais superlotados, com leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) e enfermaria voltados para a covid-19 quase que totalmente ocupados.

Os recursos e o financiamento de leitos têm sido pontos de discordância entre os governadores e o governo federal. Os governadores João Doria (PSDB), de São Paulo; Rui Costa (PT), da Bahia; Flávio Dino (PC do B), do Maranhão; e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, foram à Justiça para que o Ministério da Saúde financie os leitos voltados para os infectados pelo coronavírus.

Guedes cita "coeficiente de 70%" de aprovação de reformas no Congresso e diz querer ser vacinado

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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira que o governo calcula ter obtido um "coeficiente de 70%" na aprovação de medidas econômicas enviadas ao Congresso Nacional e mencionou que a reforma administrativa está pronta para ser aprovada pelos parlamentares, classificando-a como "leve, suave".

Em entrevista gravada à CNN, Guedes mencionou a economia fiscal que a reforma vai gerar em âmbito federal, de 300 bilhões de reais, além da economia em torno de 140 bilhões de reais a 150 bilhões de reais em salários nos três níveis da Federação.

Questionado sobre a reforma tributária, o ministro pontuou que ela é "um pouco mais complexa". Guedes afirmou que o governo não queria "cair na armadilha que estava preparada" de elevação de tributos em meio a uma recessão econômica. "Você não deve aumentar impostos no meio de uma recessão. Se não, você agudiza a recessão", reiterou.

VACINAÇÃO EM MASSA

Mais uma vez, o titular da pasta econômica reforçou a necessidade de se garantir imunização em larga escala à população, afirmando que economia e saúde são "indissociáveis". "A vacinação em massa é um passo indispensável, porque ela permite que haja uma redução dramática do desemprego informal", completou.

Em seus comentários, Guedes, de 71 anos, disse que gostaria de já ter sido vacinado. "Eu acho ótimo. Sou candidato a tomar a vacina, quero me vacinar." Residente de Brasília, Distrito Federal, o ministro, por ora, ainda não foi contemplado no processo de imunização da população pelo governo local.

O Distrito Federal está vacinando, no momento, pessoas de 74 anos ou mais, além de integrantes de outros grupos prioritários.

Indústria de biscoitos e massas deve crescer em 2021 apesar de custo maior com trigo

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SÃO PAULO (Reuters) - A indústria de produtos feitos com farinha de trigo espera crescer de 3% a 5% em faturamento e 2% em volume de vendas neste ano, apesar do aumento de custos com o cereal, amparada novamente pelo consumo no lar em meio à pandemia da Covid-19, estimou nesta terça-feira a associação do setor Abimapi.

"Mesmo com o afrouxamento gradual das medidas de distanciamento social, as pessoas ainda se sentem inseguras para retornar ao consumo fora do lar", disse em nota o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), Claudio Zanão.

Ele afirmou que, além disso, os produtos da categoria são relativamente baratos, pertencentes à cesta básica de alimentação, e a população está menos capitalizada, revisando as suas prioridades de consumo. Isso contribui, por exemplo, para o incremento de vendas de massas como o macarrão.

Segundo a entidade, a comercialização do primeiro bimestre de 2021 "não foi tão bem", pois a falta dos recursos vindos do auxílio emergencial fez diferença no poder de compra das famílias. No entanto, a expectativa é que a partir de abril as vendas melhorem, com o possível retorno da ajuda financeira vinda do governo.

Moral do investidor alemão aumenta com expectativa de ampla recuperação

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BERLIM (Reuters) - A confiança dos investidores na Alemanha cresceu mais que o esperado em março, disse o instituto de pesquisa econômica ZEW nesta terça-feira, elevando a perspectiva de uma ampla recuperação na maior economia da Europa.

Segundo o instituto alemão, o sentimento econômico dos investidores subiu para 76,6 pontos, de 71,2 no mês anterior. Pesquisa da Reuters apontava aumento para 74,0.

O ZEW entrevistou 189 analistas no período de 8 a 15 de março. Em 15 de março, segunda-feira, a Alemanha suspendeu o uso da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19.

"O otimismo econômico continua crescendo. Os especialistas esperam uma ampla recuperação da economia alemã", disse o presidente do ZEW, Achim Wambach, em comunicado.

"Eles prevêem que pelo menos 70% da população alemã receberá a vacina contra a Covid-19 até o outono (do Hemisfério Norte). No entanto, uma grande maioria também espera que a inflação continue crescendo, assim como maiores taxas de juros de longo prazo."

Uma medida separada das condições atuais subiu para -61,0 pontos de -67,2 no mês anterior. Isso em comparação com uma expectativa de -62,0 pontos.

Minério de ferro chega a subir mais de 5% na China após sequência de baixas

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PEQUIM (Reuters) - Os futuros do minério de ferro de referência na China chegaram a subir mais de 5% nesta terça-feira, devolvendo perdas à medida que o mercado tentava reduzir o intervalo entre os preços spot e futuros, enquanto a retirada de um alerta de poluição no pólo siderúrgico de Tangshan também ajudou o sentimento dos investidores.

Os futuros mais negociados do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em maio, encerraram a sessão com alta de 3,9%, a 1.070 iuanes (164,69 dólares) por tonelada, depois de terem tocado 1.084 iuanes mais cedo no pregão.

Até segunda-feira, o contrato acumulava perdas de 12% desde 4 de março.

"A flutuação é normal após quedas, mas os fundamentos para o minério de ferro não mudaram", disse Tang Binghua, analista da CIFCO Futures em Pequim. Ele acrescentou que planos de cortes na produção de aço da China geram incertezas para o segundo semestre do ano.

Enquanto isso, a cidade de Tangshan retirou um alerta de segundo nível de poluição na tarde de segunda-feira. As restrições sobre a produção de siderúrgicas ainda não foram totalmente retiradas, disse Tang, mas ele espera que usinas já comecem a ter demanda por recomposição de estoques.

No aço, o contrato mais negociado na bolsa de Xangai recuou 0,5%, para 4.701 iuanes por tonelada.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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