Pelo preço médio, frango inteiro é, por ora, o item mais promissor nas exportações de 2021
Não chega, ainda, a representar uma tendência, mas considerado o preço médio registrado em janeiro passado, o frango inteiro é quem mais promete ganhos para 2021, pois alcançou no mês valor mais de 2,5% superior ao de um ano atrás. Pena, somente, que represente apenas um quarto do volume e da receita cambial do setor.
Sob esse aspecto, aliás, o mais preocupante é o desempenho inicial dos cortes de frango, item que no ano passado respondeu por quase 70% do volume e da receita cambial obtidos na exportação. Pois, no momento, o maior retrocesso de preço – queda de 13,72% - recai exatamente sobre os cortes.
Mas não é só isso que preocupa. Porque a queda registrada em janeiro foi tão significativa que o preço médio alcançado pelo produto ficou apenas 1,25% acima do alcançado pelo frango inteiro. Um ano atrás essa diferença foi de 20,35% e, na média do triênio 2018;2020 situou-se em pouco mais de 18%.
Quem também apresentou recuperação em relação a janeiro de 2020 foi a carne de frango salgada. E não apenas no preço médio (que aumentou perto de 1%) mas, igualmente, no volume, 12,76% maior. Mas como sua participação na receita cambial tem ficado abaixo de 5%, a contribuição que o item pode dar às exportações do ano deve ser mínima.
Em janeiro, por exemplo, a receita cambial da carne salgada foi 13,67% superior à de um ano atrás. Mas como a receita dos cortes de frango recuou mais de um quarto, o mês foi encerrado com uma queda de receita de, praticamente, 19%.
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