Oferta melhora e preço do milho recua no mercado físico nesta 5ªfeira
A quinta-feira (21) chegou ao final com os preços do milho recuando no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas na praça de Oeste da Bahia (3,70% e preço de R$ 70,00).
Já as desvalorizações apareceram em Palma Sola/SC (0,63% e preço de R$ 78,50), Pato Branco/PR (1,32% e preço de R$ 74,70), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Marechal Cândido Rondon/PR (1,35% e preço de R$ 73,00), Amambaí/MS (1,35% e preço de R$ 73,00), Eldorado/MS (1,39% e preço de R$ 70,80), São Gabriel do Oeste/MS (2,63% e preço de R$ 74,00) e Cascavel/PR (2,67% e preço de R$ 73,00).
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “no dia anterior, parte dos contatos consultados relatou aumento das oferta do cereal de fora do estado de São Paulo e isto pode pressionar as ofertas de compra para baixo nas praças paulistas ao longo dos próximos dias”.
B3
Os preços futuros do milho buscaram se recuperar nesta quinta-feira e subiram na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,81% e 1,42% ao final do dia.
O vencimento março/21 foi cotado à R$ 88,21 com alta de 0,81%, o maio/21 valeu R$ 84,32 com elevação de 0,98%, o julho/21 foi negociado por R$ 76,90 com ganho de 1,18% e o setembro/21 teve valor de R$ 74,80 com valorização de 1,42%.
Entre os fatores que ajudaram nesta recuperação dos contratos do cereal brasileiro estão as movimentações cambiais com o dólar se valorizando ante ao real. Por volta das 16h43 (horário de Brasília), a moeda americana subia 1,10% e era cotada à R$ 5,34.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro perderam um pouco da força ao longo do dia, mas ainda encerraram a quinta-feira subindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,00 e 3,00 pontos ao final do dia.
O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,24 com alta de 2,25 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,26 com elevação de 2,25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,22 com valorização de 3,00 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,72 com ganho de 1,00 ponto.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,38% para o março/21, de 0,38% para o maio/21, de 0,58% para o julho/21 e de 0,21% para o setembro/21.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, esse foi um dia de recuperação para o mercado futuro de grãos em Chicago.
“Começamos com grandes altas, mas devolvemos a maior parte do rali inicial. As vendas diárias de exportações ajudaram com certeza nas elevações. Acho que, no geral, o mercado tem mais espaço para se recuperar, mas o clima na América do Sul está melhor e a colheita da soja está apenas começando, então as coisas vão ficar mais difíceis agora”, diz Jack Scoville do Price Futures Group.
Nesta quinta-feira, exportadores privados relataram ao USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vendas de exportação de 336.500 toneladas de milho para entrega em destinos desconhecidos durante a campanha de comercialização de 2020/2021.
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